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Cidades/Geral
Quinta - 12 de Setembro de 2013 às 08:32

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Se já não bastassem os problemas pontuais, o Complexo do Pomeri agora tem uma rebelião diária. Ontem de manhã, cinco infratores – sendo três adolescentes e dois rapazes de 18 anos – chegaram a queimar colchões da ala 1, obrigando os policiais militares a usar munição antimotim. A confusão ocorreu por volta das 8 horas, momento da abertura das celas para o banho de sol. 

Cerca de uma hora depois, os garotos foram dominados e transferidos para outra ala. O fogo teria destruído as celas, o que deverá exigir uma nova reforma. 

Segundo os policiais militares, três dos cinco líderes do motim estavam na rebelião da segunda-feira à noite, quando seis menores infratores armados com chuços – armas artesanais confeccionadas com pedaços de metais – espancaram quatro agentes orientadores durante um confronto na ala 4. 

Revoltados porque foram castigados sem banho de som, os garotos não só enfrentaram os agentes como queimaram colchões e danificaram o sistema elétrico das celas. Essa é a terceira rebelião em sequencia. 

A rebelião só terminou com a chegada do secretário-adjunto da Sejudh Valdemir Pascoal, acompanhado de dois defensores públicos, que ouviram as reclamações dos garotos. Eles estavam revoltados porque na última sexta-feira, haviam se rebelado e encerraram o motim, no início da noite, com a garantia de que não seriam punidos, mas o acordo não teria sido cumprido. 

Na segunda-feira de manhã, no momento em que saíram para o banho de sol, o chamado “pátio livre”, os garotos da ala 3 ficaram revoltados ao saber que seriam punidos e ficariam trancados na cela, conhecida como “quarto”. 

A partir daí, iniciou-se a rebelião, com um dos meninos que saiu para receber visita, recusar-se a voltar para a cela. 





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