Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Quinta - 12 de Setembro de 2013 às 07:22
Por: THIAGO ANDRADE

    Imprimir


OTMAR DE OLIVEIRA
Após ser alvo de mais um ataque atribuído a vândalos - o segundo em quatro messes -, a Câmara de Cuiabá deve ter a segurança reforçada. Desta vez, além de uma bomba de coquetel molotov (arma química incendiária feita de forma artesanal), pedras foram jogadas contra o Palácio Paschoal Moreira Cabral. 


 
A ação ocorreu na noite da última terça-feira (10) e atingiu os gabinetes dos vereadores Domingos Sávio (PMDB) e Chico 2000 (PR). 


 
O escritório do peemedebista foi o mais prejudicado. Isso porque foi alvo da bomba caseira, que incendiou toda uma sala onde havia algumas cadeiras e uma mesa. “Por sorte não atingiu mais coisas”, diz o parlamentar. 


 
Já a sala ocupada por Chico 2000 (PR) foi atacada por pedras que quebraram alguns vidros. 


 
Os dois vereadores fazem oposição ao presidente afastado, vereador João Emanuel (PSD), mas Domingos descarta a possibilidade de o ataque ter qualquer relação com sua atuação parlamentar. Para ele, tudo não passou de mero ato de vandalismo. 
 


 
“Acredito que foi um ato de vandalismo, mas, se não for, não surtirá nenhum efeito. Vou continuar com minha atuação na mesma linha, sem mudanças”, garante. 


 
O peemedebista avalia que o artefato atingiu o interior de seu gabinete devido ao fato de a sala ficar próxima ao lado de fora do prédio. Além disso, ele pontuou não existir uma marquise na fachada, o que teria possibilitado o arremesso. 


 
Domingos ainda reclama da insegurança do prédio e diz que, por diversas vezes, cobrou da direção da Casa melhorias com relação ao serviço. 


 
Atualmente apenas um guarda faz a segurança do Legislativo municipal no período noturno. Segundo o presidente em exercício da mesa diretora, Onofre Junior (PSB), este efetivo deve ser aumentado. 


 
O socialista também determinou a elaboração de um estudo para a implantação de um sistema de monitoração eletrônica. A Câmara até possui equipamentos deste tipo, mas deve potencializar o serviço. 


 
Onofre ainda solicitou um maior acompanhamento sobre o andamento das investigações dos casos ocorridos por parte do secretário-geral da Casa, Aparecido Alves. 


 
O crime aconteceu por volta das 23h30, mesmo horário do atentado anterior, ocorrido em maio deste ano. Na ocasião, foram atiradas duas bombas caseiras nas janelas e mais duas foram encontradas do lado de fora. 


 
À época, o então presidente da mesa diretora, vereador João Emanuel (PSD), afirmou que o ataque não poderia ser classificado como vandalismo, mas sim um ato de terrorismo premeditado. 


 
Para Onofre, parte do problema seria responsabilidade do Executivo. Isso porque não existe uma guarda municipal na cidade. O socialista – que, embora do mesmo partido que o prefeito Mauro Mendes, atua como oposição no Legislativo – pondera que, se o efetivo existisse, poderia haver um convênio para a segurança do patrimônio público.





Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/9904/visualizar/