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Economia
Terça - 15 de Março de 2011 às 16:34

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Nem o mercado de câmbio doméstico, muito mais estável na comparação com as demais praças financeiras, passou incólume pelo nervosismo mundial com o risco de uma grave crise nuclear no Japão. A taxa cambial chegou a encostar na marca de R$ 1,68, mas rapidamente cedeu com o forte fluxo de divisas na rodada desta terça.

"O mercado abriu realmente em tom negativo, com o euro desvalorizando lá fora. Mas isso durou pouco, porque logo nós vimos os exportadores entrando com muita força, principalmente quando a taxa chegou a R$ 1,68. A questão é que as taxas já oscilaram por muitas vezes abaixo de R$ 1,66, e quando dá esses picos, os agentes financeiros aproveitam", comenta Glauber Romano, analista da Intercam Corretora.

Apesar do dia tenso no mercado, que botou pressão sobre as cotações, o Banco Central não deixou de marcar presença e realizou seus habituais leilões para compra de moeda, operando nos horários de praxe --por volta do meio-dia e perto das 16h (hora de Brasília).

O dólar comercial variou entre as cotações de R$ 1,679 e R$ 1,666, para encerrar o expediente em R$ 1,668, um avanço de 0,36% sobre o fechamento de ontem.
Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado por R$ 1,790 para venda e por R$ 1,640 para compra.

Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) tem leve queda de 0,08%, aos 67.117 pontos. O giro financeiro é de R$ 6,5 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York perde 0,87%.

Entre as notícias importantes do dia, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontou uma expansão de 1,2% na atividade comercial em janeiro, ante um aumento de 0,2% em dezembro. Já na comparação com janeiro de 2010, o comércio cresceu 8,3%.

E o Ministério do Trabalho registrou uma geração histórica de empregos para o segundo mês do ano, com a abertura de 280.799 vagas (saldo entre contratações e demissões).

JUROS FUTUROS

As taxas projetadas de prazo mais longo subiram no mercado futuro de juros, que serve de referência para o custo dos empréstimos bancários.

A taxa projetada no contrato para julho caiu de 12% ao ano para 11,99%; para janeiro de 2012, a taxa prevista cedeu de 12,32% para 12,31%. E no contrato para janeiro de 2013, a taxa projetada avançou de 12,67% para 12,72%. Esses números são preliminares e estão sujeitos a ajustes.






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