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Polícia Brasil
Segunda - 14 de Março de 2011 às 19:38

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Os deputados federais do Distrito Federal se reuniram na tarde desta segunda-feira para pedir a abertura de processo contra Jaqueline Roriz (PMN-DF), filmada recebendo dinheiro de Durval Barbosa, delator do mensalão do DEM.

O pedido de abertura de processo foi reforçada por nova denúncia, de que ela usou R$ 1.120,74 da verba indenizatória da Câmara para pagar escritório que pertence a seu marido, Manoel Neto. O fato foi revelado hoje pelo DF TV, da Rede Globo.

Dos oito deputados da capital federal, seis estiveram presentes na reunião (faltou Jaqueline Roriz e Ronaldo Fonseca, que estava representado por um colega, segundo deputados presentes).

Eles decidiram enviar um documento ao presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), falando que "a profunda gravidade dos fatos" merece uma apuração "rigorosa".

"Independente da temporalidade [tem que ser investigado]. O que foi ilícito no passado, não deixa de ser ilícito no presente", afirmou a deputada Erika Kokay (PT-DF).

Sobre o uso da verba indenizatória para pagar sala que pertence ao marido, disse: "é inadmissível, agrava a situação da deputada e reforça a necessidade de um processo".

O Conselho de Ética da Câmara deve ser instalado nessa quarta-feira. E a primeira missão dos novos integrantes será debater se atos cometidos antes do mandato podem ser alvo de processo.

Os vídeos de Jaqueline Roriz são de 2006, durante campanha para sua candidatura ao cargo de deputada distrital. "O distrital deriva no federal, tem uma linha de continuidade [por isso temos que apurar]", disse Erika Kokay.

Na semana passada, o PSOL pediu abertura de investigação na corregedoria-geral da Câmara e prometeu fazer o mesmo no Conselho de Ética. Marco Maia também pediu detalhes do processo ao Ministério Público.






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