Maior parte dos estrangeiros vem da Rússia, Coreia do Sul e EUA. Terremoto de magnitude 8,9 gerou tsunami que arrasou noroeste do país.
Equipes de resgate estrangeiras fazem mutirão de ajuda no Japão
Centenas de estrangeiros, integrantes de equipes de resgate, estão em um mutirão para ajudar as vítimas do terremoto e do tsunami no Japão, mas a Organização das Nações Unidas (ONU) não planeja organizar uma operação maior de assistência se não for solicitada, disseram funcionários da ONU nesta segunda-feira (14).
Abrigos com centenas de milhares de sobreviventes precisam permanecer abertos por pelo menos três meses, informou o Comitê Internacional da Cruz Vermelha. O grupo registra 377 mil desabrigados em 2.500 locais montados em prédios públicos após o terremoto. Segundo a agência Kyodo, 450 mil pessoas sairam de suas casas.
Cães descansam no abrigo-escola de Setamai school em Sumita (Foto: Matt Dunham/AP)Equipes
Quinze equipes, muitas delas munidas com cães farejadores e equipamento pesado, estão agora atuando nas áreas afetadas no nordeste do país. A maior parte dos estrangeiros vem da Rússia, da Coreia do Sul e dos Estados Unidos.
O Japão luta para evitar um derretimento em uma usina nuclear depois da explosão de um reator e a exposição de bastões de combustível em outra, dias depois do terremoto e do tsunami devastadores que mataram ao menos 1.800 pessoas. Milhões de pessoas da região atingida pelo tsunami, ao norte de Tóquio, estavam sem energia elétrica e água. O primeiro-ministro Naoto Kan disse que o país vive a sua pior crise desde a Segunda Guerra Mundial.
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Navios de guerra norte-americanos, incluindo o porta-aviões USS Ronald Reagan, chegaram para ajudar nos esforços de assistência.
Uma equipe de resgate sul-coreana com 102 integrantes partiu para o Japão na segunda-feira a bordo de três aviões de carga C-130 da Força Aérea. Eles iriam para Fukushima, onde está localizada uma usina nuclear atingida pelo terremoto, 240 quilômetros ao norte de Tóquio.
Frio
Muitos sobreviventes passaram outra noite gelada em abrigos pela cosya. Ao menos 2 milhões de casas estão sem energia, segundo o governo. Pelo menos 14 milhões estão sem água.
O governo japonês enviou dezenas de milhares de soldados para procurar por sobreviventes em meio a preocupações de que o número de mortos no terremoto e tsunami pode chegar a dezenas de milhares.
A ONG Médicos Sem Fronteira tem dez profissionais em campo, divididos em três equipes, que conduzem clínicas móveis e avaliações das necessidades médicas na província de Miyagi.
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