O Índice do Custo de Vida (ICV) calculado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) desacelerou a alta para 0,41% em fevereiro, ante 1,28% no mês anterior, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pela entidade.
A maior colaboração veio dos grupos Transporte (0,76%), Alimentação (0,39%), Despesas pessoais (2,50%) e Habitação (0,18%). As maiores quedas de preços foram verificadas em Vestuário (-0,34%) e Equipamentos (-0,22%), segundo o Dieese.
A alta do preço do combustível álcool (4,40%) foi a que mais contribuiu para a inflação do grupo de transporte, além do aumento dos transportes coletivos, como metrô (2,76%), ônibus (2,96%) e táxis (8,29%). Já a variação positiva dos preços dos alimentos foi resultado, também, do maior custo para comer fora de casa (1,45%).
A alta dos transportes afetou mais o bolso de quem ganha mais, com renda média de R$ 2.792,20, enquanto a alimentação impactou mais aqueles que têm renda média de R$ 377,49, segundo o levantamento.
Nos últimos 12 meses até fevereiro, o ICV acumulado foi de 6,26% e afetou mais os brasileiros com maior renda (7,04%). Em janeiro e fevereiro deste ano, o índice acumula alta de 1,70%, sendo mais impactante para os que ganham menos (1,77%), de acordo com o Dieese.
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