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Policia MT
Domingo - 13 de Março de 2011 às 18:20
Por: Julia Munhoz

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Reprodução/Ilustração

A prisão da bacharela em Direito, Maraísa Catharine Cassiano, 26 anos, além de gerar certa polêmica causou ‘pequenos transtornos’ aos policiais e agentes penitenciários da Cadeia Pública de Dom Aquino (172 km de Cuiabá). Resguardada pelo fato de ser mulher e possuir curso superior, foi necessário remanejar alguns detentos para que a jovem ficasse só em uma cela.

Maraísa foi presa na cidade de Campo Verde (138 km de Cuiabá) acusada de tráfico de drogas. No carro em que a garota a estava a Polícia Militar encontrou 83 trouxinhas de pasta base de cocaína. Como na cidade não há cadeia pública a bacharela teve que ser encaminhada para a cidade vizinha.

Três presos foram remanejados às celas coletivas para que a detenção da jovem obedecesse a legislação. A cadeia de Dom Aquino comporta um total de 25 presos, mas com a demanda de Campo Verde, atualmente 71 pessoas dividem as celas. Outro fato que determinou a mudança de cela dos homens foi por não haver cadeia feminina na cidade.

Presa desde o domingo (6) de Carnaval, Maraísa aguarda decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) sobre o pedido de habeas corpus impetrado pelo advogado de defesa Valdir Pinpinati, na quinta-feira (10). Se julgado favorável à réu ela poderá responder pelo crime em liberdade.

Em depoimento, a bacharela disse não ter conhecimento sobre a droga e que o carro, Renault Clio, onde foi encontrada a entorpecente pertencia a uma prima. Ela ainda negou a versão relatada pela Polícia Militar de que estaria dormindo no carro e afirmou havia parado o carro para guardá-lo na garagem.






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