4 pessoas foram assassinadas e 1 corpo localizado entre a noite de sexta e a manhã de sábado
Fim de semana inicia com 5 assassinatos na Grande Cuiabá
A Polícia Civil registrou 5 homicídios na Grande Cuiabá. Quatro pessoas foram mortas entre sexta-feira à noite e a manhã de sábado e o corpo de um homem que estava desaparecido desde quarta-feira (9) foi localizado. Entre os crimes está o de uma vítima que reagiu a um assalto e matou um dos criminosos e feriu o outro.
O caso foi registrado por volta das 23h de sexta-feira, no bairro Jardim Tropical, em Cuiabá. Denis da Silva Barros, 16, morreu e Sérgio Felipe Moraes Arruda, 23, ficou ferido. Os 2 invadiram uma residência e levaram a família, que chegava ao local, para a cozinha e exigiram que todos ficassem deitados no chão. Depois trancaram todos em um dos quartos da casa.
Em uma mochila, passaram a recolher objetos, como notebook. Entretanto, quando os suspeitos retornaram ao quarto onde estava a família, foram surpreendidos por uma das vítimas, Mário Henrique Roversi, 19, que reagiu e efetuou 4 disparos com uma pistola 45. Apesar da arma ser de uso restrito, consta no boletim de ocorrência que a Mário é atirador desportista federado e a arma era utilizada em competições.
O jovem foi autuado em flagrante pelo plantonista da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado André Renato Gonçalves, por homicídio e tentativa de homicídio.
Os moradores do bairro Jardim Tropical reclamam da insegurança e afirmam que está cada vez mais difícil morar na região, pois os assaltos e roubos a residências são cada vez mais frequentes. Só na semana passada outras 2 casas foram assaltadas na rua Portugal, conta o morador Carlos Souza, 58. Em um dos casos, os suspeitos "limparam" a casa sem nem acordar os proprietários. As ocorrências na rua Viena também causam revolta nos moradores, pois os assaltos a pedestres são diários.
Na maioria dos casos de roubo e assalto no Jardim Tropical, segundo os moradores, os suspeitos são adolescentes que invadem as casas para trocar os produtos roubados por droga. Para a moradora Evaníldes Moreira, 44, é preciso repensar o sistema de segurança em toda a cidade. "Muitas pessoas estão mudando para apartamentos devido à violência do bairro. Tomamos cuidado e mesmo assim é difícil de proteger".
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