O americano Alan Gross foi condenado neste sábado a 15 anos de prisão em Cuba, por espionagem. Gross foi detido em Havana no dia 3 de dezembro de 2009 quando, segundo o próprio presidente Raúl Castro, distribuía "sofisticados meios de comunicação" a opositores, cumprindo seu papel de "agente secreto" dos Estados Unidos.
Washington diz que ele é empregado da empresa terceirizada Development Alternatives (DAI) - contratada pelo Departamento de Estado -, para ajudar a comunidade judaica em Cuba a comunicar-se com o exterior dando-lhe celulares e computadores. Mas a comunidade nega ter mantido qualquer contato com ele.
A chefe da diplomacia americana, Hillary Clinton, chegou a exigir das autoridades cubanas, no início do mês, a libertação do americano. Hillary destacou a "preocupação" de seu país com o processo aberto contra empresário de 61 anos, que ameaça piorar as relações já tensas entre Estados Unidos e a ilha comunista.
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