Moscou propôs plano para controlar arsenal químico do regime sírio. Países fazem reunião bilateral sobre o tema nesta quinta em Genebra.
Rússia coloca seu "prestígio" em jogo no caso da Síria, diz Casa Branca

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A proposta russa sobre a supervisão internacional do arsenal químico da Síria - aceita pelo regime do presidente Bashar al-Assad - "mostra que a Rússia põe seu prestígio em risco", disse o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, em sua entrevista coletiva diária.



"Depois de ter bloqueado durante dois anos as tentativas das Nações Unidas de fazer Assad prestar contas (...) desempenha, ou parece mostrar que quer desempenhar um papel construtivo", afirmou Carney, referindo-se à Rússia, o principal aliado do governo sírio.

Estados Unidos e França reafirmaram nesta quarta seu compromisso militar de intervir contra o regime sírio, se os esforços diplomáticos fracassarem.


 

"Evidentemente, permanecemos céticos a respeito do compromisso que a Síria assume. O regime de Assad não é muito confiável, quando se trata de respeitar os compromissos. Mas devemos explorar esta possibilidade" de uma solução diplomática, acrescentou o porta-voz.


 

Na quinta-feira, o secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, e o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, vão se reunir na Suíça para buscar uma solução para a divisão entre os ocidentais e a Rússia, aliada de Damasco, sobre a melhor maneira de fazer a Síria renunciar a seu arsenal químico.