Langsdorff voltará para Diamantino em forma de exposição
A expedição cientifica do barão Georg Heinrich von Langsdorff, organizada pelo Império Russo passou seis meses em Diamantino no ano de 1828 e agora voltará para o município por meio de uma exposição agendada para o mês de maio no Centro de Eventos.
A expedição percorreu cerca de 17 mil quilômetros em todo o país entre 1821 a 1829, desde o Rio de Janeiro até o Amazonas. A equipe da expedição tinha, além do próprio Langsdorff, que era médico, um botânico, um astrônomo e cartógrafo, um zoólogo e dois pintores, fazendo registros valiosos da natureza brasileira e do seu povo, consistindo-se no mais completo inventário do Brasil do século XIX.
Langsdorff era naturista, etnógrafo e diplomata, tendo sido vítima de malária nas margens do rio Juruena, quando perdeu totalmente a memória , faleceu na Alemanha. Segundo relatos, a expedição Langsdorff foi a última e mais ambiciosa das viagens clássicas do início do século XIX.
Em Diamantino retratou ricamente a flora e a fauna, bem como sua gente, todo o trabalho será exposto com 40 quadros no Centro de Eventos.
Segundo o escritor Nicolas von Behr será um resgate depois de tantas preciosidades que saíram do município. "É preciso resgatar nossas riquezas!", exclamou.
Com a exposição, Diamantino será o único município que terá a réplica das obras em tamanho real, informou o escritor, sendo que as originais estão na Rússia.
Ao mensurar tamanha riqueza histórica, Nicolas discorreu: "Uma casa não existe sem alicerce e as pessoas não existem sem história".
Coordenada por Célia Benedita da Silva, a Casa Memorial dos Viajantes tem uma sala exclusiva para retratar a história de Langsdorff, com vasto material e gravuras da época, que pode ser visitada durante o ano todo.
Já a exposição que ocorrerá no mês de maio, em breve a Assessora de Cultura Mylene Paese anunciará a data.
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