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Internacional
Quinta - 10 de Março de 2011 às 15:12

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Os Estados Unidos romperam nesta quinta-feira as relações diplomáticas com o regime do ditador líbio, Muammar Gaddafi, ao suspender os laços com a representação da Embaixada Líbia em Washington, anunciou nesta quinta-feira a secretária de Estado americano, Hillary Clinton.

"Estamos suspendendo nossas relações com a embaixada líbia atual, de modo que esperamos deles que encerrem suas operações", disse Hillary, em uma audiência da Comissão de Dotações Orçamentárias da Câmara dos Representantes.

Hillary anunciou ainda que pretende se reunir com os rebeldes líbios nos Estados Unidos e em sua viagem, na próxima semana, ao Egito e à Tunísia --que derrubaram recentemente seus ditadores em revoltas populares.

"Estamos contatando a oposição dentro e fora da Líbia. Me reunirei com algumas dessas pessoas tanto aqui nos Estados Unidos como em minha viagem da próxima semana para discutir o que mais nós e outros [países] podemos fazer", explicou Hillary.

No último dia 8, o Departamento de Estado confirmou que funcionários americanos, entre eles o embaixador dos EUA na Líbia, Gene Cretz, haviam se reunido com representantes da oposição líbia no Cairo e em Roma.

Os EUA estão averiguando detalhes sobre os opositores, quem são e quais são suas motivações e objetivos para o país depois de uma hipotética queda de Gaddafi --em meio a especulações sobre armá-los na luta contra o ditador.

Pouco antes do anúncio de Hillary, o porta-voz do Departamento de Estado, Philip Crowley, informou que a chefe da diplomacia americana viajará de 14 a 15 de março a Paris, onde participará de reuniões do Grupo dos 8 (G8, bloco de países ricos) e depois visitará Egito e Tunísia entre os dias 15 e 17 de março.

Em cada visita, a secretária de Estado realizará reuniões que abordarão as recentes revoltas e outros temas regionais e bilaterais, indicou em comunicado.

Hillary será a primeira integrante de gabinete do governo de Barack Obama a viajar ao Egito e à Tunísia após as revoltas que depuseram tanto Hosni Mubarak como Zine al Abidine Ben Ali.

Esta visita permitirá à secretária de Estado analisar pessoalmente a situação nos dois países e observar os passos que foram dados para a transição democrática.






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