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Economia
Quinta - 10 de Março de 2011 às 14:59

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A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) registra perdas desde a abertura dos negócios desta quinta-feira. O conturbado cenário externo aumenta a aversão ao risco dos investidores, num dia de notícias desfavoráveis das economias americana e europeia. Pela manhã, o deficit comercial chinês já azedou o humor dos mercados.

O índice Ibovespa, principal termômetro dos negócios da Bolsa paulista, cai 1,27%, aos 66.421 pontos. O giro financeiro é de R$ 4,69 bilhões. Nos EUA, o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, perde 1,64%.

O dólar comercial é cotado por R$ 1,662, em alta de 0,30%. A taxa de risco-país marca 166 pontos, número 3,75% acima da pontuação anterior.

Entre as primeiras notícias do dia, o Banco Central elevou as projeções para a inflação deste ano e de 2012, conforme consta na ata divulgada hoje, mas relativa à reunião da semana passada, quando o colegiado de diretores (o Copom) decidiu ajustar a taxa básica de juros de 11,25% para 11,75% ao ano.

O BC também indicou que a manutenção da taxa cambial em R$ 1,65 pode levar a uma reavaliação da política monetária, enfatizando a "eventual introdução de ações macroprudenciais".

No front externo, o Departamento do Trabalho dos EUA informou um aumento na demanda por auxílio-desemprego: até a semana passada, o número de solicitações somou 398 mil registros até a semana passada, acima da cifra de 378 mil projetada pelo mercado.

Ainda nos EUA, o Departamento de Comércio revelou que o deficit comercial do país subiu 15% em janeiro, atingindo US$ 46,30 bilhões. Economistas do setor financeiro previam um saldo negativo na casa dos US$ 41 bilhões.

E a China, segunda maior economia mundial, também reportou deficit na balança de exportações e exportações: o saldo negativo atingiu US$ 7,3 bilhões em fevereiro, o primeiro deficit comercial desde março de 2010 e o maior desde fevereiro de 2004.

Amanhã Pequim deve publicar mais indicadores econômicos, com cifras sobre produção industrial, vendas do setor varejista e inflação.

A agência de classificação de risco Moody"s rebaixou a "nota" da dívida soberana espanhola, de Aa1 para Aa2, ainda no nível de "grau de investimento" (de menor risco). A Moody"s justificou a decisão indicando dificuldades na reestruturação do sistema financeiro europeu.






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