Bacharela em Direito nega tráfico e usava carro da prima
A bacharela em Direito Maraísa Catharine Cassiano, 26 anos, presa em flagrante com 83 trouxinhas de pasta base de cocaína durante o Carnaval, negou ter conhecimento sobre a droga e disse em depoimento a Polícia Civil, que o carro Renault Clio onde foi encontrada a entorpecente pertencia a uma prima. A jovem está detida na Cadeia Pública de Dom Aquino (172 km de Cuiabá).
Maraísa negou a versão relatada pela Polícia Militar e alegou que ela estava com a prima e a irmã em uma conveniência de um posto de combustível bebendo, quando a dona do carro passou mal e foi levada embriagada para casa.
Após algumas horas, a bacharela teria conduzido o veículo até a casa da prima, sendo que a irmã a seguia no carro da família e no momento em que parou para entrar na casa foi abordada pelos policiais militares.
Ela foi detida na madrugada do domingo (6) em Campo Verde (138 km de Cuiabá) e, conforme o boletim da PM, estava dormindo no carro com as portas abertas, o que teria levantado suspeitas da guarnição. A droga foi encontrada embaixo do banco do passageiro. Segundo os policiais, Maraísa já era investigada por tráfico.
O pai da jovem, um empresário do município, que recentemente se mudou para Brasília (DF), já chegou a Dom Aquino e está acompanhando o caso. O advogado de Maraísa é o juiz aposentado Realino da Rocha Bastos, informaram fontes ao Olhar Direto.
Segundo as mesmas fontes, a jovem e a irmã moram em Brasília com os pais e teriam ido passar apenas o feriado de Carnaval no município mato-grossense, onde já haviam morado algum tempo.
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