Aviões ficarão sem máscara de oxigênio em banheiros por 2 anos
Os aviões devem ficar até dois anos sem máscaras de oxigênio nos banheiros. Esse é o prazo que a FAA (agência americana de aviação) estipulou para achar uma solução técnica para o assunto.
O tema será discutido pela FAA com autoridades internacionais de aviação --Anac, inclusive-- e com a indústria. A remoção das máscaras dos banheiros foi concluída na última sexta-feira nos Estados Unidos e no Brasil, como antecipou a Folha.com.
A mudança se deveu ao temor, pela FAA, de que o gerador químico de oxigênio dos banheiros fosse usado como explosivo em ato terrorista.
No Brasil, passageiros de TAM e Gol, pelo menos, ainda não foram avisados da mudança. As duas companhias detêm 80% do mercado. Sem a máscara, quem estiver no banheiro fica sujeito aos riscos de uma eventual despressurização em voo.
Nesse cenário, em altitude de cruzeiro (12 mil metros), um passageiro tem entre 7 e 20 segundos até começar a ser afetado pela falta de oxigenação no cérebro, que causa confusão mental, depois coma e, no limite, morte.
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