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Cidades/Geral
Quarta - 11 de Setembro de 2013 às 10:10
Por: Glaucia Colognesi

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Rodinei Crescêncio
Atentado com coquetel molotov atingiu dois gabinetes. Polícia Civil já investiga autoria
Atentado com coquetel molotov atingiu dois gabinetes. Polícia Civil já investiga autoria
 Revoltado com a destruição do gabinete dos colegas Domingos Sávio (PMDB) e Chico 200 (PR), o vereador Renivaldo Nascimento (PDT) cobra explicações do presidente interino da Câmara de Cuiabá Onofre Júnior (PSB) sobre a gestão da segurança do prédio. “Vou questioná-lo qual o número de policiais e seguranças particulares que estão à disposição para fazer a segurança da Câmara”, frisa.


 
  Os gabinetes foram alvos de três meliantes não identificados na noite de ontem (11). Depois de apedrejar e jogar tijolos para quebrar a janela das salas, eles jogaram dois coquetéis molotov – espécie de bomba caseira incendiando e comprometendo móveis, estofados e a rede elétrica de uma das dependências.


 
  Ao contrário do que o presidente afastado João Emanuel (PSD) alegou à imprensa no início do ano e na primeira vez que jogaram este tipo de artefato contra a Câmara, Renivaldo diz que não há apenas dois vigias que revezam os turnos, mas pelo menos dez. “Acontece que fica tudo em volta do presidente em vez de estar aonde realmente precisa”, critica. O vereador Walter Arruda (PSDC), que assumiu recentemente no lugar de Oséas Machado (PSC) e faz parte do grupo de João Emanuel, disse estar muito assustado com a situação. “Isso é reflexo dos conflitos que vivemos hoje, mas acreditamos que esta tempestade vai passar”, confessa.


 
  O diretor-geral da Câmara, Aparecido Alves, o Cido, nega que o ataque tenha qualquer motivação política, mesmo diante da verdadeira guerra travada entre os 16 vereadores do bloco governista e dos nove oposicionistas que foi parar na Justiça e culminou no afastamento de João Emanuel da presidência da Câmara. O curioso é que os gabinetes atingidos foram apenas de vereadores do grupo que conseguiu tirar o social-democrata da direção do Legislativo.“Isso não passa de ação de vândalos, no máximo é ação de jovens revoltados com as brigas e a crise interna por qual passa o Legislativo”, pondera.


 
  Consta no Boletim de Ocorrência registrado pelo vigia Gilmar Rodrigues Nunes que o ataque ocorreu por volta das 23h. Da recepção, onde estava, ele escutou um estrondo e correu para ver o que tinha acontecido, quando viu três elementos correndo e o gabinete pegando fogo. O vigia constatou princípio de incêndio, mas logo conseguiu apagar o fogo com um extintor. O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar já fizeram vistoria no atentado na Câmara Municipal de Cuiabá e agora será a vez da Politec fazer o seu laudo para complementar as investigações.




Fonte: RD News

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