A destruição dos sistemas de defesa antiaérea não é algo indispensável para a imposição de uma zona de exclusão aérea na Líbia, afirmou nesta quinta-feira o ministro britânico da Defesa, Liam Fox.
"No Iraque, essa não foi a maneira como aplicamos a zona de exclusão. Existem alternativas", declarou Fox à BBC, indagado se essa zona de exclusão implicava atacar os sistemas de defesa antiaérea, como disse, na semana passada, seu colega americano Robert Gates.
"Ao invés de eliminar a defesa antiaérea, podemos dizer que, se um radar da defesa antiaérea se fixar em um de nossos aviões, podemos considerar isso um ato hostil e tomar ações posteriormente", acrescentou, sem dar maiores detalhes.
Fox insistiu, no entanto, que para se impor uma zona de exclusão aérea deve existir uma necessidade comprovável, uma clara base legal e um amplo apoio internacional e regional.
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