Alta do petróleo faz índices asiáticos fecharem em queda
As Bolsas de Valores da Ásia fecharam em baixa nesta quinta-feira, com a intensificação dos conflitos na Líbia elevando os preços do petróleo e alimentando preocupações sobre os efeitos que a pressão inflacionária pode ter no crescimento mundial.
A crise de dívida soberana na zona do euro também é um risco ao crescimento econômico. Na quarta-feira, Portugal viu os rendimentos pagos nos bônus de dois anos atingirem o maior nível desde que o país entrou para a zona do euro, em 1999, fazendo ressurgir a possibilidade de um resgate internacional ao país.
Para tentar controlar a alta dos preços, a Coreia do Sul elevou a taxa básica de juros pela quarta vez em menos de um ano. A Nova Zelândia, por outro lado, reduziu as taxas para impulsionar a confiança após o terremoto do mês passado.
O petróleo Brent subia 0,5%, para US$ 116,50.
"Os investidores ainda estão preocupados sobre os acontecimentos no Oriente Médio, portanto os preços do petróleo podem decidir a direção do mercado durante o dia", disse Masumi Yamamoto, analista de mercado da Daiwa Securities Capital Markets.
Essa preocupação fez o índice acionário de Tóquio cair 1,1%. As ações da região Ásia-Pacífico, exceto Japão, recuavam 1,37%.
Em Seul, o mercado perdeu 1,1%. Em Hong Kong, a Bolsa caiu 0,5%, enquanto o índice referencial de Xangai fechou em baixa de 0,8%.
O setor de tecnologia foi pressionado após a gigante tecnológica Texas Instruments anunciar uma perspectiva fraca. A Samsung Electronics se depreciou 2,4%.
Dados revisados mostraram que a economia do Japão, terceira maior do mundo, encolheu um pouco mais que o estimado inicialmente no quarto trimestre.
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