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Cidades/Geral
Quarta - 11 de Setembro de 2013 às 08:39

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A Justiça afastou nove agentes orientadores do Centro Regional Socioeducativo de Barra do Garças (cidade a 500 quilômetros da Capital), após ação proposta pelo Ministério Público Estadual. Os servidores são acusados de abuso de autoridade, tortura, ameaça e negligência no atendimento dos menores infratores que cumprem medidas socioeducativas na unidade, segundo o MPE. 


 
De acordo com o Ministério Público, no mês de julho, durante tentativa de fuga, um dos infratores capturados teria sido levado para um quarto onde foi vítima de atos de agressão praticados pelos agentes. Para justificar as lesões apresentadas, os servidores teriam alegado no Pronto Socorro Municipal que eram decorrentes da tentativa de fuga. 


 
“Ao retornarem ao centro socioeducativo, os agentes praticaram a segunda série de lesões corporais em um dos menores, nas dependências da unidade, desferindo-lhe chutes, socos, tapas, murros, com o intuito de aplicar-lhe castigo pessoal por conta da tentativa de fuga empreendida”, ressaltou o promotor de Justiça Marcos Brant Gambier Costa, em um trecho da ação. 


 
Segundo o representante do Ministério Público, além das sessões de espancamento, os agentes ainda teriam arrastado a vítima pelo cabelo de cela em cela para que os demais internados presenciassem a situação. 


 
“Como medida de caráter preventivo, eles diziam a todo instante que aqueles que porventura tentassem fugir ou desrespeitar as normas de rotina do regime socioeducativo seriam reprimidos da mesma forma”, destacou o promotor de Justiça. Ele lembrou que as lesões estão comprovadas através de laudos de lesão corporal. 





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