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Nacional
Segunda - 07 de Março de 2011 às 09:01

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O aumento dos investimentos públicos e privados no Estado de Pernambuco conseguiu melhorar alguns indicadores sociais. No rol de avanços estão: a evolução da qualidade na educação básica e média, a multiplicação em 22 vezes a quantidade de vagas para o ensino técnico (de 4 mil para 89 mil), a redução da informalidade no mercado de trabalho e o recuo dos níveis de violência.

Números do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) --principal indicador de qualidade do ensino fundamental e médio no Brasil)-- mostram que Pernambuco avançou em todos os ciclos, batendo as metas fixadas para os anos de 2007 e 2009.

No fronte da segurança pública, o Estado também colheu bons resultados e tem conseguido reduzir o número de homicídios e latrocínios (roubo seguido de morte) ao longo dos últimos quatro anos.

No ano passado, a Secretaria de Defesa Social contabilizou 3.495 mortes violentas (excluídos os acidentes de trânsito). Em 2006, a mesma categoria de crime vitimou 4.638 pessoas. A redução no períofo foi sensível, 24,64%.

EMPREGO FORMAL

Grave problema nas relações trabalhistas na região Nordeste, a informalização do trabalho dá sinais de que começou a recuar nos últimos anos, revela pesquisa da Fundação Joaquim Nabuco.

Luís Henrique Romani de Campos, coordenador-geral de estudos econômicos e populacionais da Fundação, atribuiu a mudança nas relações entre capital e trabalho a razão para essa mudança.

A demanda por trabalhadores cresceu e no interior o benefício foi a formalização.

"No interior esse fenômeno é mais visível. Era muito comum, em cidades com 20 mil habitantes, haver apenas 200 ou 300 pessoas com carteira assinada. A informalidade ainda é muito grande, atinge níveis superiores a 80% em muitas localidades, mas o trabalho com carteira assinada está aumentando", diz Campos.

Em dezembro de 2000, aponta a Fundação, PE tinha um estoque de 883 mil empregos formais. Nove anos depois, o total da mão-de-obra contratada sob proteção da legislação trabalhista havia alcançado 1,399 milhão de pessoas, expansão de 58,54%.

No mesmo período, a população pernambucana cresceu 11,08%. De acordo com dados do Censo-2010, Pernambuco tem hoje 8,79 milhões de habitantes.

A forte expansão econômica também elevou o PIB (Produto Interno Bruto) per capita no Estado. Segundo a Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco, o PIB per capita do estado quase que duplicou entre os anos de 2002 e de 2008.
Alcançou, segundo números da agência, R$ 8.065,00 em 2008, ainda abaixo da média brasileira de R$ 15.990,00, mas maior do que a média do Nordeste de R$ 7.488,00.

Considerados o PIB e a população de 2010, o PIB per capita de Pernambuco deve ter se aproximado dos R$ 10 mil no ano passado.






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