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Internacional
Segunda - 07 de Março de 2011 às 07:30

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AFP
Rebeldes protegem-se durante bombardeio à região próxima a Ras Lanuf nesta segunda-feira (7) na Líbia
Rebeldes protegem-se durante bombardeio à região próxima a Ras Lanuf nesta segunda-feira (7) na Líbia
O ditador da Líbia, Muammar Kadhafi, disse que a imprensa mundial mente a respeito da situação no país, tomado por confrontos entre forças leais ao governo e rebeldes que tentam derrubar o regime.

A declaração foi feita nesta segunda-feira (7) à TV France 24, em meio ao confronto generalizado no país, com forças leais ao governo tentando recuperar áreas controladas pelos opositores.

Os combates seguiram ao longo do fim de semana, com muitas mortes, agravando a crise humanitária no país do norte da África.

Na entrevista, Kadhafi disse que a União Africana estava mandando uma comissão de investigação à Líbia, para mostrar que os "problemas" relatados seriam exagerados, disse.

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Ele disse que estava em contato constantes com países africanos. "Eu disse a eles que não há motivos para exagerar a situação, como se houvesse um problema", afirmou. "Tudo está normal."

"Estamos em contato e, de fato, a União Africana vai mandar um comitê investigar os fatos para confirmar ao mundo que o que é publicado sobre a Líbia lá fora é uma mentira, 100%", disse.

Ras Lanuf
A Força Aérea da Líbia, leal ao ditador Muammar Kadhafi, bombardeou nesta segunda-feira (7) as redondezas do estratégico porto petrolífero de Ras Lanuf, no leste do país. Os rebeldes, que controlam a região, responderam com disparos de artilharia.

Uma forte explosão atingiu o deserto, a dois quilômetros a leste da cidade, segundo um jornalista da France Presse. Seis peças de artilharia dispararam contra o céu.

Na véspera, aviões militares líbios haviam atacado Ras Lanuf, sem causar vítimas.

Crise humanitária
As agências humanitárias da ONU fizeram nesta segunda um pedido para arrecadar US$ 160 milhões de ajuda para as vítimas do conflito na Líbia.

"Em resposta à atual crise na Líbia, que provocou a entrada de 191.748 pessoas nos países vizinhos como Tunísia, Egito e Níger, a ONU, a Organização Internacional para Migrações (OIM) e as agências associadas fazem um apelo regional urgente", afirma um comunicado oficial.

O apelo inclui 17 organizações de ajuda humanitária, entre elas a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Programa Alimentar Mundial (PAM).





Fonte: Do G1

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