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Economia
Terça - 22 de Dezembro de 2009 às 06:45
Por: Maria Angélica de Moraes

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O intenso período de tempestades no Rio Grande do Sul é o principal responsável pela alta no preço de frutas de caroço como ameixas, pêssegos e nectarinas, consumidas principalmente neste período de festas de final de ano. De acordo com Marcelo da Silva Dias, comprador de hortifrutigranjeiros da rede de supermercados Modelo, os temporais com vento impediram o total desenvolvimento das frutas o que acabou prejudicando o volume de produção. "Com essa realidade foi feita uma reclassificação. As frutas maiores ficaram mais caras e serão estas as expostas nas grandes redes. As menores, que fogem do padrão, estão um pouco mais baratas e serão comercializadas pelas redes pequenas". Marcelo Dias acredita que, mesmo com essa reclassificação, os preços não estarão muito diferentes dos praticados no final do ano passado. "Pêssego, por exemplo, que é o mais vendido, não ficará acima de R$ 4,99. A ameixa teve uma produção média mas quase não vai ter nectarina porque é uma fruta que não tem tanta demanda".

De acordo com comprador, a compra por frutas é feita no impulso e, geralmente, de dois a três dias antes do Natal. "Como é um produto perecível não adianta comprar com muita antecedência. E mesmo estando com preços um pouco mais elevados, as pessoas acabam comprando alguma coisa para manter a tradição".

Uma opção de encontrar produtos mais em conta está nas vendas individuais nos caminhões estacionados à beira de avenidas de grande movimento que comercializam, principalmente, uva, morango e abacaxi em grandes quantidades. A uva, niágara, é vendida em caixas de cinco quilos (R$ 25) e 1,5 quilo (R$ 10). O morango pode ser encontrado a R$ 15 (caixa com quatro bandejas), preço que deve chegar a R$ 20 (a caixa) mais próximo do Natal. Também nos caminhões é possível comprar três abacaxis (cristal) por R$ 10 e seis por R$ 10 no caso do abacaxi pérola.

A elevação em produtos típicos da ceia natalina terá reflexos na mesa do brasileiro, seja ele ou não o responsável pela ceia. Segundo Elen Marcia dos Santos, auxiliar administrativo do Buffet Sonia Bittencourt, este ano foi necessário aumentar em cerca de R$ 10 o valor da ceia. Hoje uma ceia para dez pessoas (entrada, prato principal e sobremesa, sem bebidas) custa R$ 1.250 e, para 15 pessoas, R$ 1.650. "Compramos as frutas de um dia para o outro porque são perecíveis mas sempre tentamos obter algum desconto por conta da quantidade".

Economia - Para evitar gastos desnecessários e fazer a ceia caber no orçamento a Superintendência de Defesa do Consumidor (Procon-MT) dá dicas importantes. A primeira delas é fazer o planejamento do cardápio antes de sair de casa para evitar as compras por impulso. No caso das frutas, quem quiser economizar pode optar por frutas da época, geralmente mais baratas que as secas e as importadas.





Fonte: A Gazeta

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