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Fome foi arma de guerra no Timor Leste, indica relatório
Londres - Um relatório, que demorou três anos e meio para ser compilado, sobre a conduta da Indonésia durante os 24 anos de ocupação do Timor Leste afirma que 180 mil timorenses morreram de fome ou de doenças. O documento relata abusos das forças de segurança indonésias, incluindo o uso da fome como arma de guerra.
O relatório de 2,5 mil páginas foi produzido pela Comissão de Recepção, Verdade e Reconciliação do Timor Leste e se baseia em entrevistas de milhares de testemunhas. Os relatos incluem fome, estupros, tortura e execuções usados como parte do que o documento descreve como um "plano sistemático".
Há indicações de que o relatório também é crítico com relação a táticas utilizadas pela resistência timorense, liderada pelo atual presidente do Timor, Xanana Gusmão. O território do Timor Leste ganhou independência depois de um referendo patrocinado pela ONU, em 1999, que foi em si foco de violência generalizada.
Gusmão recebeu uma cópia do relatório há meses, mas se mostrou extremamente relutante a torná-lo público. Tanto o governo indonésio como o timorense têm sustentado que querem deixar o passado para trás e olhar para o futuro. Mas grupos de defesa dos direitos humanos afirmam que os erros do passado só podem ser relegados à história quando os responsáveis forem levados à Justiça.
O relatório de 2,5 mil páginas foi produzido pela Comissão de Recepção, Verdade e Reconciliação do Timor Leste e se baseia em entrevistas de milhares de testemunhas. Os relatos incluem fome, estupros, tortura e execuções usados como parte do que o documento descreve como um "plano sistemático".
Há indicações de que o relatório também é crítico com relação a táticas utilizadas pela resistência timorense, liderada pelo atual presidente do Timor, Xanana Gusmão. O território do Timor Leste ganhou independência depois de um referendo patrocinado pela ONU, em 1999, que foi em si foco de violência generalizada.
Gusmão recebeu uma cópia do relatório há meses, mas se mostrou extremamente relutante a torná-lo público. Tanto o governo indonésio como o timorense têm sustentado que querem deixar o passado para trás e olhar para o futuro. Mas grupos de defesa dos direitos humanos afirmam que os erros do passado só podem ser relegados à história quando os responsáveis forem levados à Justiça.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/323466/visualizar/
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