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Internacional
Sábado - 07 de Janeiro de 2006 às 10:04

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A primeira temporada de carnaval desde o furacão Katrina começou sexta-feira em Nova Orleans, apesar das objeções de parte da população, que acha cedo demais para o Mardi Gras na cidade.

Segundo o prefeito Ray Nagin, a realização do Mardi Gras, mesmo com um calendário menor de desfiles, enviará a mensagem de que a cidade está unida para sua reconstrução. "Nova Orleans sempre estará aqui e esse é mais um passo para demonstrar nossa união", afirmou.

Em uma cerimônia no centro da cidade, Nagin disse que a abertura da temporada de carnaval marca "um dia incrível" que "fala sobre a força, dedicação e a intensidade da cidade." O carnaval, que inclui grandes bailes e dezenas de desfiles, começa oficialmente 12 dias após o Natal. Este ano, a celebração em Nova Orleans completa 150 anos e a maioria das krewes (como são conhecidos os grupos que desfilam) prometeram sair às ruas.

A decisão da cidade provocou protestos entre muitos moradores que perderam suas casas. Segundo eles, é inapropriado comemorar o Mardi Gras quando a maioria da população ainda não pode retornar à cidade.

Nagin aceitou as críticas, mas não pediu desculpas. "Não estaríamos aqui sem alguma controvérsia", afirmou. "E ainda há pessoas questionando se deveríamos ter o Mardi Gras este ano. Bom, adivinhe. Hoje, anunciamos oficialmente o início da temporada de Mardi Gras."

A economia sempre foi um fator preponderante na celebração do Mardi Gras. Em anos normais, a festa atrai centenas de milhares de turistas e movimenta cerca de 1 bilhão de dólares na economia local. A cidade espera ter 25 mil quartos de hotel disponíveis em fevereiro, disse Sandra Shilstone, presidente da New Orleans Tourism Marketing Corp. Havia cerca de 35 mil quartos antes de o Katrina atingir a Costa do Golfo em 29 de agosto.





Fonte: Terra

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