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Nacional
Terça - 31 de Maio de 2005 às 07:11

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A Controladoria Geral da União (CGU) constatatou mais indícios de irregularidades na Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) durante a gestão do ex-chefe do Departamento de Compras e Administração de Material da empresa, Maurício Marinho, flagrado recentemente cobrando propina de empresários. Desta vez, há sinais de corrupção na compra de 1,5 mil cofres, pelo valor de R$ 8 milhões. Há sinais de ilícitos também na aquisição de medicamentos e uniformes.

Marinho teria feito um acordo com o fornecedor para comprar cofres menores que os solicitados, mediante um desconto. O desconto não teria ocorrido, ainda que o equipamento entregue tivesse realmente dimensões mais reduzidas.

A auditoria realizada pela CGU já conta com mais de 20 auditores e deve ser encerrada até meados de julho. Paralelamente a essa investigação, a Controladoria também acompanha a sindicância realizada pelos Correios, a qual tem até o próximo dia 16 para apresentar alguma conclusão. Enquanto isso, prosseguem as investigações da Polícia Federal.

Além disso, há indícios de irregularidades na licitação dos Correios para contratar empresas com o objetivo de comercializar apólices de seguro nas agências da ECT, denominadas de "Seguro Postal". O PFL entrou com representação no Tribunal de Contas da União (TCU) pedindo o cancelamento dos contratos.

Ex-araponga nega envolvimento em gravação

Nesta segunda-feira, o capitão da reserva e ex-araponga do extinto Serviço Nacional de Informações (SNI) José Santos Fortuna Neves depôs ao Ministério Público (MP) e negou envolvimento na gravação de vídeo onde Marinho aparece pedindo R$ 3 mil para beneficiar uma empresa. Neves disse que apenas teve um encontro, no início do ano, com o presidente dos Correios, João Henrique, para reclamar de concorrência da qual participava uma empresa que representava.





Fonte: Terra

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