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Internacional
Segunda - 30 de Maio de 2005 às 23:20

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O castigo corporal contra crianças é uma prática comum na América Latina e se sustenta como um mero "costume", segundo um estudo feito pela Universidade do Vale da Colômbia apresentado hoje em Buenos Aires.

Opine sobre o assunto "Nenhum país proíbe o castigo", diz o relatório, que aponta ainda que "as legislações regionais reconhecem e defendem os direitos das crianças, mas toleram os maus-tratos físicos sob a desculpa da moderação".

O estudo, divulgado durante a Consulta Regional sobre Violência contra a Infância realizada pela ONU, aconselha a promoção de "campanhas educativas orientadas a mudar as atitudes de forma permanente e não apenas ocasional e transitória".

Para os especialistas da universidade colombiana, "o castigo corporal dentro de casa conta com a tolerância social e é visto como uma necessidade da educação e da disciplina das crianças", enquanto "os pais que a exercem recebem aprovação ou pelo menos tolerância".

"Em alguns países do Caribe, há crianças que acreditam que só terão uma boa educação se receberem castigos corporais", explicou o relatório divulgado pela agência estatal de notícias Télam.

Além disso, o documento adverte que o problema não é comum apenas em todos os países da América Latina, mas também é muito freqüente na África Ocidental, na Ásia e inclusive em certas nações desenvolvidas, como no Canadá, que autoriza um "castigo razoável" aos menores de idade.





Fonte: EFE

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