México: arqueólogos encontram cemitério asteca para cães Esqueletos de cães foram enterrados entre 1350-1520 d.C, durante o apogeu do império asteca. Descoberta tem grande significado para arqueólogos
Arqueólogos anunciaram nesta sexta-feira uma descoberta “excepcional”, como classificaram: um cemitério asteca para cães que ficava embaixo da construção de um prédio na Cidade do México. No local, encontraram doze esqueletos de cachorros - que tinham bastante importância nos símbolos religiosos dos povos que viveram na área central do México, segundo informações da Phys Org.
Cientistas do Instituto de Antropologia e História Nacional do México já tinham encontrado restos de animais e humanos enterrados juntos, como parte de uma oferenda, no entanto esta é a primeira vez que encontram apenas restos dos cães em um só lugar, como se fosse um cemitério de cães. “Esta é definitivamente uma descoberta especial, por causa do número grande de cachorros e informações encontradas, e também porque não há nenhuma ligação entre os ossos e as construções em torno ou vestígios de cadáveres humanos”, comemorou o arqueólogo Rocio Morales.
Os Astecas acreditavam que os cães poderiam guiar as almas humanas para uma nova vida depois de sua morte na Terra, e que poderiam guardar pirâmides ou outro monumentos construídos em homenagem ao morto.
Os cães foram enterrados entre 1350-1520 d.C, durante o apogeu do império asteca. A equipe de arqueólogos determinaram a idade dos restos dos animais através de cerâmica e outros itens encontrados em covas próximas sob o edifício no bairro populoso Aztacapozalco da Cidade do México.
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