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Opinião
Terça - 03 de Setembro de 2024 às 00:00
Por: Marcelo Augusto Portocarrero

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O desenvolvimento humano se baseia no conhecimento empírico acumulado desde o passado, sendo o progresso fruto de sua aplicação.

Progredir através de outros caminhos é permear em terreno por demais desconhecido, o que pode trazer consequências inesperadas como os retrocessos causados pelos percalços que acontecem entre acertos e eventuais erros, ainda mais se o objetivo for a sobrevivência da humanidade.

A Inteligência Artificial (IA) pode ser entendida como a aplicação do conhecimento empírico de forma acelerada, algorítmica, na busca de antecipar o presente de modo a programar um futuro desejado o que, por enquanto, é impossível para nossos “rudimentares cérebros humanos”.

Entretanto, como citado anteriormente, um erro pode vir a ser fatal caso os dados que alimentarem uma onipresente IA forem manipulados com objetivos propositalmente obscuros.


O maior risco está na hipótese de a onipresente IA, em sendo onipotente, passar a decidir o que é certo e o que está errado. Afinal, toda informação existente no mundo estará disponível, seja em nuvens ou outras formas de armazenamento.

A constante e desregulada utilização da INTELIGÊNCIA NATURAL para o desenvolvimento de OUTRA INTELIGÊNCIA pode ter consequências inimagináveis, caso esta evolua em direção a uma RAZÃO ARTIFICIAL.

As utilidades da IA para o bem são reconhecidamente amplas, até inimagináveis, mas isso não deveria nos levar a temer por outros usos, esses potencialmente voltados para o mal?

As utilidades da IA para o bem são reconhecidamente amplas, até inimagináveis, mas isso não deveria nos levar a temer por outros usos, esses potencialmente voltados para o mal?

Quem irá controla-la se seu raciocínio, caso próprio, será unicamente lógico e, em assim sendo, sujeito a uma possível (será?) desinteração com a INTELIGÊNCIA NATURAL, aquela, a HUMANA, sua criadora?

Há motivos para acreditar que isso possa acontecer, porque as tecnologias voltadas a seu desenvolvimento estão cada vez mais sofisticadas, o que permitiria que hackers e pessoas de má fé a utilizem para desenvolver sistemas ainda mais beligerantes dos que aí estão a colocar tudo e todos em risco através de ataques cibernéticos e outras situações de vulnerabilidade.

Não seria o caso da criatura vir a dominar o criador por ser mais “INTELIGENTE”?

E quanto aos sentimentos? Onde ficam eles nesse cérebro artificial que pode ter seu conhecimento constantemente alimentado com informações de todo mundo através do que é postado em telefones, computadores e etc.

Incapaz de aprender a sentir nunca saberá o que é amar, respeitar ou mesmo odiar, situação que, convenhamos, não têm espaço nas propostas atuais para seu desenvolvimento. A princípio saberá apenas obedecer o que lhe for passado, o que nos leva à seguinte consideração:

Para administrar o que decidirem seja feito – como no caso do controle populacional – , que instrumentos utilizaria? Através da paz e do amor (redução da natalidade) ou de um outro vírus (arma biológica), tão amoral quanto devastador, à semelhança daquele outro, o SARS-CoV-2, que recentemente quase nos dizimou.

Isso sem contar sua utilização em armas políticas através de campanha tidas como sociais, mas que visam, entre outros objetivos, desestabilizar vínculos afetivos e familiares.

Em razão disso, atualmente é comum pessoas abrirem mão de parte de sua origem genealógica – aquela que no momento esteja socialmente desvalorizada – para se beneficiar da outra, devido as politicas compensatórias propostas pela pedagogia do oprimido, ou seja, suas características físicas e sociais.

Marcelo Augusto Portocarrero é engenheiro civil.



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