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Opinião
Quinta - 07 de Novembro de 2024 às 00:23
Por: Francisney Liberato

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E também será como um homem que, ao sair de viagem, chamou seus servos e confiou-lhes os seus bens. Mateus 25:14 Na parábola dos talentos, é nos contado que um homem chamou os seus servos para uma conversa, na qual lhes ofereceu alguns bens de sua confiança para que eles pudessem administrar durante os dias de uma viagem que faria.

Para que o homem fizesse isso, é claro que ele detinha muitos bens e posses. Como estamos tratando de parábolas, que foi um artifício muito utilizado por Cristo durante o tempo em que viveu neste mundo, a ideia é que essas histórias tenham aplicação para nós hoje, ou seja, são ensinamentos atemporais.

Esse homem de posses da história representa Deus. Ele detém todos os bens, as posses, o universo, as estrelas, os mares, os oceanos, os animais; tudo que existe foi feito pela Sua palavra, conforme registrado em Gênesis. Estamos nos referindo a um Ser onipotente, onipresente, onisciente, que mesmo se juntasse todos os bens dos homens mais ricos do mundo, de todos os tempos, não chegaria perto do que Ele possui.

No texto diz que o homem saiu para viajar, por isso convocou os seus servos para lhes entregar alguns bens para que pudessem gerenciar, durante a sua viagem. De acordo com essa tradução, no contexto bíblico, como já vimos, o homem é Jesus Cristo, e nesse caso, essa viagem seria o momento em que Ele se despediu da raça humana após a sua ressurreição.


Mas, como comprometido, a viagem do homem não era eterna, mas sim temporária. O mesmo acontece para nós hoje; a viagem de Jesus Cristo é temporária, e logo Ele retornará para nos buscar. Diferentemente do tempo que passou aqui, este reino será eterno.

E quem representa os servos? Esses servos no contexto da história são a representação de cada ser humano, os seus seguidores, isto é, somos nós.

Nós somos a propriedade de Deus que foi comprada pelo Seu precioso sangue.

Conforme registrado no livro “Parábolas de Jesus”, da escritora americana Ellen G. White: “Todos os homens foram comprados por este infinito preço. Derramando toda a riqueza do Céu neste mundo, dando-nos todo o Céu em Cristo, Deus adquiriu a vontade, as afeições, a mente, a alma de todo ser humano. Crentes ou incrédulos, todos os homens são propriedade do Senhor. Todos são chamados para Seu serviço, e todos deverão, no grande dia do Juízo, prestar contas da maneira que respondem a esta reivindicação”.

Então, para sintetizarmos o texto, destaca-se: o homem ou o proprietário das terras era Jesus Cristo; a viagem representa o retorno de Jesus Cristo para junto de Deus, e depois consequentemente, o Seu retorno para esta terra; os servos somos nós, os seres humanos.

Que oportunidade temos de sermos comprados pelo homem mais rico do mundo! Ele pagou um preço caríssimo para resgatar cada um de nós, deu a sua própria vida. Por isso somos os Seus seguidores e devemos seguir os Seus preceitos, receber e aplicar os bens, as posses, os talentos depositados a cada um de nós, pela confiança dEle. Que sejamos sábios na gestão do nosso tempo e talento.

Francisney Liberato é auditor do Tribunal de Contas.



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