Quebrando paradigmas Sua trajetória política se confunde com a personagem Fênix
As posses do prefeito por Cuiabá, Abílio Brunini (PL) e sua vice Vânia Rosa (Novo), além, de 11 vereadores novatos e 16 reeleitos, perfazendo assim, um total de 27 vereadores que farão parte da 21ª Legislatura na Câmara Municipal de Cuiabá.
Primeiro de janeiro de 2025, é o marco inicial para o prefeito Abílio Brunini (PL), empossado na quarta-feira (1º). Com uma trajetória política marcada por incessantes lutas, para fazer valer a sua condição de gestor público.
Na condição de vereador em 2020, foi vítima de uma cassação política, tendo seu mandato de vereador cassado em plenário por 14 votos, isso, não o abateu de forma alguma, o mesmo foi à luta para provar sua inocência, e assim o fez.
No entanto, não deixou de buscar os seus direitos constitucionais recorrendo à justiça, através das vias legais, dessa forma, conseguiu reverter na justiça seu mandato.
Sua trajetória política, se confunde com a personagem Fênix, uma das criaturas mais icônicas e misteriosas da mitologia, que tem fascinado a humanidade por séculos, tendo habilidade mágica de renascer das próprias cinzas. Assim podemos nominar a trajetória política do prefeito Abílio Brunini (PL).
Ressurge literalmente das cinzas, e nesse mesmo ano, vai a disputa pela prefeitura de Cuiabá, contra Emanuel Pinheiro (MDB). Ele chega a vencer no primeiro turno do Emanuel, porém no segundo turno, comete erros crassos, permitindo assim, que o seu oponente virasse o jogo e vencesse.
Não satisfeito vai à luta, e concorre a difícil cadeira de deputado federal, se sagrando o segundo mais bem votado de Mato Grosso, com mais de 87 mil votos, este fato, levou seu nome à Câmara Federal dos Deputados; ficando assim, nacionalmente conhecido, se destacando como expoente do partido (PL).
Por ser uma pessoa destemida, vai a disputa pela segunda vez a um dos cargos mais cobiçados, o de prefeito por Cuiabá; entrando como azarão, acaba surpreendendo a todos sendo o mais votado no primeiro turno deixando Botelho (União Brasil), para traz.
Vai para um segundo turno acirradíssimo, contra o deputado estadual Lúdio Cabral (PT), uma disputa clara entre direita e esquerda, desta feita ele adota uma postura mais conciliativa e de diálogo, que acaba o levando à vitória.
Em seu discurso de posse, o mesmo foi eloquente ao relembrar os fatídicos momentos vividos por ele, nessa mesma tribuna na Câmara Municipal de Cuiabá.
Como, verdadeiro temente a Deus, agradeceu pela vitória, assim como a sua esposa Samantha Ires (PL), eleita com 7.460 votos, tornando-se a primeira candidata mulher a liderar a votação em uma eleição histórica em Cuiabá, também agradeceu, os familiares e os vereadores que o ajudaram nessa brilhante vitória.
A posse dos 11 vereadores novatos e 16 reeleitos, perfazendo assim, um total de 27 vereadores que farão parte da 21ª Legislatura na Câmara Municipal de Cuiabá, estão todos de parabéns.
Aí vem, o momento mais esperado a composição da Mesa Diretora.
Quebrando paradigmas, a chapa eleita é composta apenas por mulheres, das quais, 5 delas irão ocupar os cargos pontuais da Mesa Diretora.
Ocupará a presidência da Câmara Municipal de Cuiabá, a vereadora Paula Calil (PL), Maysa Leão (Republicanos), na vice-presidência e Michelly Alencar (União Brasil), Katiuscia Manteli (PSDB) e Doutora Mara (Podemos), como secretárias.
A composição da Mesa Diretora, dá ao prefeito Abílio Brunini (PL), dupla vitória da direita em Cuiabá.
A vitória da Paula Calil (PL) denota e explícita, a clara vontade de mudança na condução da nossa Casa de Leis.
Muitos, dos vereadores reeleitos com vários mandatos; sempre usaram suas respectivas “experiências” para ocupar a Mesa Diretora, e assim perpetuarem no poder.
Na minha modesta opinião, sempre fui contrário a isso.
Explico, infelizmente alguns vereadores de vários mandatos, trazem arraigados em si, vícios de origem, submissão e subserviência ao Prefeito. Como aconteceu na catastrófica e melancólica administração Emanuel Pinheiro (MDB).
Já vimos esse filme, por 4 longos anos de penúria e sofrimento da população mais carente, os expropriados do capital.
Licio Antonio Malheiros é geógrafo.
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