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Esportes
Terça - 01 de Março de 2011 às 22:35

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O destino da Taça das Bolinhas teve mais uma reviravolta na noite desta terça-feira.

O juiz Francisco Alves, da 2ª Vara Federal, decretou que o Sport seja reconhecido pela CBF, em 48 horas, o único campeão brasileiro de 1987.

Com isso, o Flamengo, que era considerado pela entidade o co-campeão daquele ano, passará a ter cinco títulos nacionais oficiais e não poderá reivindicar a posse do troféu de vida polêmica, já que o clube carioca alcançou o feito depois do São Paulo.

"Fiquei estarrecido. Discutir título de um campeonato de futebol na Justiça não me parece o foro mais correto. Isso tem que ser discutido internamente, na CBF", comentou o vice-jurídico flamenguista, Rafael de Piro.

A taça, concedida pela Caixa ao primeiro clube cinco vezes campeão brasileiro, está com o time do Morumbi há cerca de duas semanas. Mas havia uma liminar na Justiça que o obrigava a devolvê-la.

A discórdia está relacionada ao ano de 1987, quando a CBF deixou a organização do Brasileiro nas mãos do Clube dos 13. O Flamengo venceu o principal módulo da Copa União, mas, em comum acordo com os outros times da elite, não enfrentou os melhores do outro módulo.

Na época, o Sport foi decretado campeão brasileiro pela CBF e disputou a Libertadores. O título do Flamengo foi reconhecido pela organização do campeonato.

Amparada por uma decisão jurídica final, a qual não cabe recurso, favorável ao Sport, a Caixa entregou a taça ao São Paulo. Uma semana depois, no entanto, a CBF passou a considerar também o título da equipe do Rio.

"O Ricardo Teixeira [presidente da CBF] é inteligente demais. Sabia que sua decisão não tinha como se manter, mas mesmo assim cumpriu o que o Flamengo havia pedido", disse o mandatário do Sport, Gustavo Dubeux.

Após o parecer favorável concedido pela entidade, a presidente flamenguista, Patrícia Amorim, rompeu com o Clube dos 13 e ficou do lado da CBF e da Globo no racha pelos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro.

A CBF informou que só irá comentar a decisão quando for notificada judicialmente.

colaborou THIAGO BRAGA, colaboração para a Folha






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