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Polícia Brasil
Sábado - 12 de Fevereiro de 2011 às 06:52

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O advogado Guilherme Navarro Lins de Souza, 38 anos, foi condenado na noite desta sexta-feira a 22 anos de prisão em regime fechado por homicídio duplamente qualificado no caso da morte do herdeiro das lojas Disapel, Paulo Gustavo de Freitas Turkiewcz. Ele foi assassinado no dia 1º de abril de 2003 quando saía de uma academia de tênis no bairro Santa Felicidade, em Curitiba. Turkiewcz, na época com 31 anos, foi morto com quatro tiros, sendo três deles na cabeça.

De acordo com a sentença do juiz Moacir Dallacosta, Souza premeditou, planejou e dividiu a tarefa com outras três pessoas para o assassinato de Turkiewcz. Além disto, a motivação do crime está ligada com vantagens financeiras. Também foi agravante o fato de o condenado ser amigo próximo da vítima, que não teve como se defender. O julgamento durou 12 horas.

De acordo com a família da vítima, Souza se aproximou de Turkiewcz, conquistou sua confiança e passou a se apropriar de seus recursos financeiros. O argumento seria a realização de investimentos. O crime teria acontecido porque Turkiewcz desconfiou das atitudes de Souza. O condenado já respondia ao processo em liberdade e, diante disso, também pode recorrer da sentença fora da prisão. Outras duas pessoas que participaram do crime foram condenadas e a terceira absolvida.

Familiares e amigos de Turkiewcz acompanharam o julgamento vestidos com camisetas com a frase "Queremos Justiça". O resultado do julgamento foi muito comemorado. A mãe de Turkiewcz passou mal após a leitura da sentença e teve que ser amparada. Já fora do Tribunal do Júri, todos rezaram e bateram palmas. "Agora você pode descansar em paz, meu menino", disse a mãe da vítima. O julgamento havia sido adiado por sete vezes.

Ana Cristina Turkiewcz, irmã de Paulo Gustavo, disse que a família sofreu muito com o tempo de espera entre o assassinato e o julgamento. Para ela, é difícil aceitar que o condenado não vá para a prisão neste momento. "Ele acabou com a nossa família, mas vai pagar pelo que fez", disse Ana Cristina. A Disapel tinha 81 filiais no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Era uma das empresas mais conhecidas dos moradores da região Sul. A empresa decretou falência no ano 2000.





Fonte: Terra

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