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Economia
Quinta - 10 de Fevereiro de 2011 às 18:41

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Os Correios deverão se associar ao consórcio vencedor do trem-bala após o leilão. Não há o interesse de disputar a licitação e correr o risco de sair perdedor. A informação é do diretor-geral da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), Bernardo Figueiredo, após reunião com o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, na tarde desta quinta-feira.

Cerca de 30% do tráfego dos Correios se concentra no eixo Rio, São Paulo e Campinas, trajeto do trem-bala. Hoje 58 caminhões fazem diariamente essa rota para entrega de correspondências, além de aviões.

Segundo o diretor-geral da ANTT, para que os Correios ou qualquer outra empresa (pública ou privada) entrem na sociedade após o leilão não é necessária qualquer mudança no edital.

Assim, segundo ele, está descartada a necessidade de um novo adiamento da licitação, prevista para abril. O leilão deveria ter acontecido em dezembro, mas foi postergado a pedido dos investidores.

ELETROBRAS

Figueiredo disse que um possível interesse da Eletrobras em participar como sócia do trem de alta velocidade é "extremamente interessante para o processo".

"Não fomos procurados ainda, mas se a estatal, assim como os Correios, tiverem essa decisão empresarial de participar, por ser o trem-bala um grande consumidor de energia, isso sem dúvida fortalece o processo", disse ele.

Ele reiterou que a agência, responsável por conduzir a licitação do trem-bala, não está estudando alterações no edital, que já permite a entrada de um "sócio estratégico" após o leilão. "Pode ser uma empresa pública, privada ou mesmo fundos de pensão", disse.






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