Votaram 509 dos 513 deputados. Maia recebeu 375 votos; Mabel, 106; Alencar, 16; e Bolsonaro, 9. Houve três votos em branco e nenhum nulo.
Para se eleger presidente sem necessidade de um segundo turno, Maia necessitava de maioria simples (pelo menos metade mais um, ou 255) dos votos entre os deputados presentes à sessão.
"Não tenho dúvidas de que vamos produzir uma boa pauta para que o povo brasileiro possa se orgulhar dos deputados que elegeu", afirmou Maia, da mesa da Câmara, logo depois de eleito.
Candidato do Palácio do Planalto, Maia concorreu com o apoio de 21 dos 22 partidos com representação na Câmara. Mabel e Bolsonaro lançaram candidaturas avulsas contra a determinação de suas siglas, que decidiram apoiar Maia. Chico Alencar concorreu com o apoio apenas do próprio partido.
Além do novo presidente, os parlamentares escolheram ainda os demais integrantes da Mesa Diretora da Câmara. Rose de Freitas (PMDB-ES) é a primeira mulher a ocupar uma vaga na mesa da Câmara, informou a assessoria da Casa.
Os deputados tinham 11 nomes para escolher entre os cargos em disputa – o presidente da Câmara, dois vice-presidentes da Mesa Diretora, quatro secretários e quatro suplentes.
Para a votação, que foi secreta, foram utilizadas sete urnas eletrônicas. O número reduzido de urnas e a quantidade de nomes para os cargos foram apontados como motivos para a eleição ter levado mais de três horas.
Dos cargos em disputa na mesa, apenas a segunda secretaria teve mais de um candidato, ambos do mesmo partido: Eduardo da Fonte (PP-PE) e Rebecca Garcia (PP-AM). A deputada disse que se lançou ao cargo por discordar da forma como seu partido escolheu o nome de Fonte, sem eleição interna.
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