A presidente Dilma Rousseff, considerou "estratégica" a relação com a Argentina e disse que buscará estabelecer um vínculo "extremamente estreito" com sua colega Cristina Fernández de Kirchner, com quem se reunirá nesta segunda-feira em Buenos Aires em sua primeira viagem ao exterior como governante.
"O Governo brasileiro assume, mais uma vez, o compromisso com a Argentina de uma política conjunta na estratégia de desenvolvimento da região", afirmou Dilma.
Em entrevista publicada neste domingo pelos jornais argentinos "Clarín", "La Nación" e "Página/12", a governante, que assumiu o cargo no dia 1º de janeiro, disse que um encontro entre duas presidentes sul-americanas "é um fato para comemorar".
"Os dois maiores países do Cone Sul estão dando uma demonstração que suas sociedades evoluíram no sentido de superar o tradicional preconceito que existia contra a mulher", avaliou.
Ao explicar sua intenção de ter uma estreita relação com o principal parceiro comercial do Brasil, Dilma sustentou que ambos países têm "responsabilidades" no objetivo de construir "uma maior presença no cenário internacional" da América Latina.
"Brasil e Argentina podem fazer e farão de maneira mais eficaz na medida em que nossas economias se articulem de maneira mais estreita, que se desenvolvam e acham laços nos quais os dois povos ganhem com essa proximidade em matéria de desenvolvimento econômico, tecnológico e qualidade de vida", indicou.
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