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Politica Brasil
Sexta - 28 de Janeiro de 2011 às 01:18

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Dilma Rousseff, em sua primeira agenda oficial no Rio Grande do Sul, participou de homenagem às vítimas do Holocausto
Dilma Rousseff, em sua primeira agenda oficial no Rio Grande do Sul, participou de homenagem às vítimas do Holocausto

A presidente da República, Dilma Rousseff (PT), cumpriu nesta quinta-feira sua primeira agenda oficial no Rio Grande do Sul após a posse como presidente na cerimônia que marca o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. Realizada no Ministério Público (MP) do Estado, a homenagem teve a presença de outras autoridades, como o governador gaúcho, Tarso Genro, e a ministra da secretaria dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, ambos do Partido dos Trabalhadores.

"O meu governo será um incansável defensor da igualdade e dos direitos humanos e, sobretudo, nós temos clareza de que a nação brasileira é integrada por valores que respeitam dois princípios: a paz e a conciliação. Nós não somos um povo que odeia, nós não somos um povo que respeita o ódio, por isso o Brasil tem uma posição histórica que muito nos orgulha", afirmou Dilma.

A presidente foi recebida por sobreviventes do Holocausto, como Max Schanzer e Sara Perelmuter, 87 anos, ambos prisioneiros do regime nazista entre 1941 e 1945. Dilma foi aplaudida de pé ao fim do discurso, em que prometeu se empenhar com a democracia e com a tolerância.

Dilma disse também que o mundo ignorou, na época da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), os sinais do avanço da barbárie antes da ascensão do nazismo. Ao prestar sua homenagem, a presidente lembrou que durante séculos o povo judeu manteve sua pátria através de seus intelectuais, seus livros, sua, culinária, religião e vida familiar, até conquistar sua pátria física. "Direito que não pode ser negado a nenhum povo", disse.

A presidente falou ainda sobre as técnicas de tortura desenvolvidas no período nazista, na Europa, que inauguraram métodos aplicados em outros tempos, inclusive em ditaduras. Dilma Rousseff foi torturada e presa durante o período militar no Brasil (1964-1985).

Dilma chegou a Porto Alegre pouco depois das 20h e deve ficar na capital gaúcha durante parte desta sexta-feira. Pela manhã, ela participará de reunião com o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, e com o governador Tarso Genro no palácio Piratini, onde deve ser discutido o problema da seca no Rio Grande do Sul.





Fonte: Terra

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