Juiz rejeita candidatura paralela de petista à Prefeitura de Dourados
O juiz eleitoral substituto Eduardo Machado Rocha barrou a candidatura do vereador petista Elias Ishy à Prefeitura de Dourados (252 km de Campo Grande). Ele e o empresário Ricardo Demaman haviam apresentado os nomes em uma chapa pura para concorrer aos cargos de prefeito e vice, respectivamente.
A eleição em Dourados acontecerá no dia 6 de fevereiro. Os eleitores vão escolher quem deve comandar a cidade depois que um escândalo de corrupção tirou do poder o prefeito, vice, presidente da Câmara e vereadores.
Com a decisão do juiz, prevalece a coligação entre DEM e PT que terá como candidato a prefeito o ex-vice governador Murilo Zauith e como vice Dinaci Ranzi.
O diretório nacional do PT recomendou que a aliança com os democratas não fosse feita. De acordo com o presidente do PT-MS, Marcus Garcia, a coligação foi homologada em uma convenção municipal em que 63 votaram a favor da aliança e 47 contra.
"Como presidente devo apoiar a vontade da maioria, para isso existe a democracia", diz Garcia.
De acordo com o Cartório Eleitoral de Dourados, a decisão do juiz se baseou justamente na convenção municipal do PT.
Um recurso do vice-presidente do PT-MS, Rubens Alves, foi protocolado no diretório nacional questionando a decisão da convenção municipal. O caso deverá ser analisado em reunião da executiva em Brasília ainda em janeiro, mas sem data definida.
IMPUGNAÇÃO
Os candidatos têm até a próxima segunda-feira para apresentarem os pedidos de impugnação ou, no caso de Elias Ishy, recorrerem da decisão do juiz.
Também concorrem à prefeitura de Dourados os candidatos Genival Valeretto (PMN), Geraldo Sales Ferreira (PSDC) e José Araújo Oliveira (PSOL).
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