Irmãs deixam prisão nos EUA sob a condição de que uma doe rim à outra
Duas irmãs condenadas à prisão perpétua nos Estados Unidos foram libertadas nesta sexta-feira de um presídio no Mississippi, sob a condição de que uma doe seu rim à outra.
A condição havia sido imposta pelo governador de Mississippi, o republicano Haley Barbour, para suspender a sentença das irmãs, condenadas por um assalto à mão armada.
Elas atraíram homens para uma emboscada, em 1993, onde eles foram agredidos e roubados em US$ 11.
A pena de prisão perpétua foi considerada excessiva por grupos de direitos civis e despertou protestos.
Jamie Scott, 38, sofre de falência renal e tem de ser submetida diariamente a diálise, o que custa ao Estado americano cerca de US$ 200 mil por ano, segundo autoridades. Sua irmã Gladys, 36, teve a ideia de oferecer seu rim à irmã para um transplante, que deve ocorrer em até um ano.
Jamie tem sofre de falência renal e precisa fazer diálise diariamente.
Barbour havia dito que não estava perdoando as duas, mas suspendendo sua sentença por tempo indefinido por acreditar que elas não apresentam mais riscos à sociedade.
TRANSPLANTE
Após 16 anos na cadeia, as irmãs deixaram a prisão na manhã desta sexta e seguiram rumo à Flórida, onde moram suas famílias. Elas foram recebidas por sua mãe e seus filhos, já crescidos.
Por enquanto ainda não há data definida para o transplante. O advogado das irmãs afirmou que elas esperam se candidatar a um plano de saúde custeado pelo governo para realizar o procedimento.
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