No estudo – divulgado nesta terça-feira (4) na revista científica “Molecular Therapy” – os pesquisadores usaram ratos como cobaias. Nesses animais, o efeito da vacina durou 13 semanas.
“Nossos dados mostram que podemos proteger ratos dos efeitos da cocaína, e achamos que o mesmo procedimento pode ser promissor para tratar a dependência [de cocaína] em humanos”, diz o líder da pesquisa, Ronald G. Crystal, da faculdade de Medicina Weill Cornell, nos EUA.
Segundo o médico, hoje não há vacinas contra nenhum tipo de dependência química nos EUA. Ele ressalta que existem outras tentativas de criar uma vacina contra a cocaína, mas esta é a primeira vez que se consegue algo que não exija caras e múltiplas aplicações, fazendo com que seja simples o caminho para o próximo passo: testar o medicamento em humanos.
A esperança dos pesquisadores é de que a vacina seja eficaz para quem já é viciado em cocaína e esteja tentando parar de usá-la. “A vacina pode ajudá-los a parar esse hábito. Se eles usarem cocaína, uma resposta imunológica vai destruir a droga antes que ela alcance o centro de prazer do cérebro”, diz o pesquisador.
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