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Nomeações para segundo escalão do governo Dilma só sairão a partir de fevereiro
O governo Dilma Rousseff suspendeu até fevereiro as nomeações para o segundo escalão.
Segundo o líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), o prazo foi dado na noite de terça-feira por Dilma, durante reunião da coordenação política, para que se faça um levantamento de todos os cargos do segundo escalão.
Henrique Eduardo se reuniu nesta quarta-feira, no Palácio do Planalto, com o ministro Luiz Sérgio (Relações Institucionais) para tratar do assunto.
O deputado disse que os que já foram nomeados --caso das direções dos Correios e da Secretaria de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde-- permanecerão.
No entanto, segundo Henrique Eduardo, esse último cargo, que era do PMDB e, por decisão do ministro Alexandre Padilha (Saúde), foi para o PT "ficou como débito".
"O que passou, passou", disse, ao confirmar que discutiu com Padilha por conta da nomeação.
"Não gostei da falta de diálogo. Houve [discussão], mas passou. Só não queremos mais esse tipo de atropelo", afirmou.
O deputado disse que a Funasa (Fundação Nacional de Saúde) será da cota do PMDB. "Funasa é respeitosamente indicação do PMDB", afirmou, ao deixar a reunião com Luiz Sérgio.
Pela manhã, o vice-presidente Michel Temer confirmou a suspensão das nomeações, como forma de conter a animosidade entre PMDB e PT.
"Em face da reunião de ontem, nós colocamos ordem nas coisas. A ordem é dialogar. A ordem é esta: está suspensa [as nomeações] enquanto não houver diálogo", afirmou Michel Temer.
Segundo o vice-presidente, "essas coisas [disputas por cargos] são assim mesmo".
A ideia de suspender as nomeações foi apresentada por Temer na reunião de coordenação e aceita por Dilma e pelo ministro Antonio Palocci (Casa Civil) que decidiram impor um prazo para que os acertos entre os dois partidos fossem feitos.
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