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Politica Brasil
Terça - 03 de Setembro de 2013 às 09:00
Por: PRISCILLA VILELA

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A oficialização do PR sobre não lançar o senador Blairo Maggi ao governo do Estado, parece ter representado ao PTB um ponto de partida para a construção, ao menos interna, da candidatura majoritária do ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura do Transporte (Dnit), Luiz Antônio Pagot. 


 
Presidente regional da legenda petebista, Chico Galindo já adota um discurso mais enfático e embora ainda resista em confirmar, é declara que forneceria todas as condições para o pleito. 


 
“O Pagot tem meu aval, minha torcida, apoio, tudo que for necessário para que ele seja candidato. O nome dele o credencia para o governo. Ele tem muitos serviços prestados a Mato Grosso”, pontua. 


 
Além da sinalização positiva da cúpula regional, Pagot já havia recebido o apoio para o pleito do presidente nacional do partido, Benito Gama, durante sua filiação. 


 
Na época, a candidatura havia sido condicionada à ausência de Maggi da disputa, o que se confirmou na semana passada, quando o ex-prefeito de Água Boa, Maurício Tonhá, o Maurição, foi anunciado como candidato republicano à sucessão de Silval Barbosa (PMDB). 


 
Caso haja a confirmação da participação de Pagot na disputa majoritária, ao seu lado na chapa estará a ex-senadora Serys Slhessarenko, que se filiou recentemente e deve disputar o Senado. 


 
“Acho importante ver que o PTB tem pessoas qualificadas e preparadas para essas candidaturas”, avalia Galindo em tom otimista. 


 
O partido só deve assumir publicamente os projetos, no entanto, a partir de outubro, quando oficialmente abre-se o período de discussão para o pleito de 2014. 


 
Por enquanto, a legenda tem focado esforços nas articulações para compor a chapa proporcional. Já iniciou uma rodada de encontros regionais para levantar nomes para as vagas no Legislativo estadual e federal. 


 
Pagot, inclusive, é cotado também para tentar uma cadeira na Câmara Federal, se o projeto ao Palácio Paiaguás não se confirmar. Sempre que questionado sobre o assunto, ele diz preferir o Congresso. 


 
O ex-diretor do Dnit foi filiado ao PR e atuou como secretário de Estado durante a gestão Blairo Maggi. Era considerado um “homem forte” do republicano. Contudo, acabou se afastando da sigla após se ver envolvido em um escândalo de suposto superfaturamento de obras federais em favor da construtora Delta. Nesta época, foi demitido do cargo à frente do departamento durante o que se chamou de “faxina” no Ministério dos Transportes.





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