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Cidades/Geral
Quarta - 29 de Dezembro de 2010 às 08:41

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Quarenta e seis por cento dos detentos de Mato Grosso são provisórios. A porcentagem está acima da média nacional que é 44%. Os dados do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas (DMF), do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mostram que entre a população carcerária 5.612 são provisórios e 5.449 são condenados. O estado com a maior quantia de provisórios é Piauí, com 74%, e o menor é o Distrito Federal, com 20%. O CNJ defende que o número de provisórios deve reduzir para 20%, o que a instituição considera aceitável.

A falta de estrutura para o regime semiaberto é um dos problemas para a redução deste índice. O superintendente de Gestão Penitenciária, coronel José Antônio Gomes Chaves, explica que investimentos estão sendo realizados. Um deles é a Colônia Industrial, que foi inaugurada este mês na Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC), onde os detentos trabalham durante o dia e voltam para a cela à noite.

Na Colônia, os presos atuam na marcenaria, funilaria, refrigeração e fábrica de vassouras. Chaves alega que é uma oportunidade de aprender uma profissão, além de contribuir para a humanização do sistema. Cerca de 40 detentos já estão trabalhando no local e outros 40 serão convocados nos próximos dias, após a conclusão da obra. O superintende explica que, atualmente, 800 pessoas têm condições de serem beneficiadas com o regime, mas são impedidas pela falta de estrutura.

Crimes - Dentro dos presídios, 50% dos detentos cometeram crimes relacionados diretamente com o tráfico de drogas. Grande parte dos casos de roubo, furto e homicídio também tem ligação indireta com o entorpecente. "Eles fazem o crime para sustentar o vício".





Fonte: A Gazeta

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