Ugo comanda prefeitura de Leverger, enquanto eleito Harrison tenta vitória jurídica

Sem situação definida pela Justiça Eleitoral, o prefeito eleito no pleito suplementar de Santo Antonio do Leverger, realizado em setembro deste ano, Harrison Benedito (PSDB), permanece no cargo na condição de tampão. Ele assumiu a prefeitura por ser o presidente da Câmara Municipal quando o antigo gestor, Faustino Dias Neto (DEM), teve o mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Contudo, a partir de 1º de janeiro, o Legislativo do município terá um novo presidente que, diante da situação, deve assumir o Poder Executivo.

Em chapa única, a Câmara elegeu por unanimidade na sessão realizada na última terça (14) o vereador Ugo Padilha (DEM) como presidente da Mesa Diretora. Desta forma, enquanto Harrison não tiver seu recurso julgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com a posse, o democrata assumirá a condição de prefeito tampão.

O tucano concorreu no pleito suplementar sub judice por ter sido demitido de sua função na secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), mas foi absolvido da condenação após a eleição. Seu recurso, que já entrou cinco vezes na pauta de julgamento do TSE, ainda não foi apreciado pelo Pleno. Assim, o mais provável é que o município fique sob o comando do terceiro prefeito desde as eleições municipais em 2008. Isso porque a Justiça Eleitoral entrou em recesso nesta sexta (17) e só voltará a realizar sessões ordinárias a partir de 1º de fevereiro.

Apesar de reconhecer as dificuldades, o advogado do prefeito tampão, José Luiz Blaszak, estuda as medidas judiciais que possam garantir a permanência de Harrison na prefeitura. Para isso, terá que recorrer aos plantões do TSE. “O jogo é duro”, alertou. Segundo o advogado, a situação é no mínimo, questionável.