A Casa Civil e a área social do Governo foram os setores que ganharam o maior aumento no bolo da arrecadação.
Orçamento geral de Mato Grosso será de R$ 11 bilhões em 2010

Deputados estaduais aprovaram hoje, em redação final, o projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2011. Ao todo 72 emendas foram apresentadas à peça. Destas, 52 foram rejeitadas e 20 acatadas. "Foi feito um trabalho minucioso em que os deputados autores das emendas foram convidados, vieram para debater nas comissões e chegaram a um consenso sobre a aprovação dessas emendas (20) que são importantes e contemplam todo o Estado de Mato Grosso", disse Rezende, presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação.

A peça prevê entre receita e despesa tem valores estimados em R$ 11.240.974.589 bilhões. O incremento em relação à receita de 2010 é da ordem de 26,91%, um aumento em dinheiro de aproximadamente R$ 2,4 bilhões. Este ano, o orçamento priorizou as áreas consideradas essenciais e as emendas dos deputados priorizaram saúde, educação e enfrentamento da dependência química.

Mas, mesmo com o reajuste no orçamento, três secretarias, de Esporte, a de Meio Ambiente e a de Ciência e Tecnologia, ficaram com um orçamento menor em relação a 2010. Já a Casa Civil terá um reajuste de 331,97% em seu orçamento. É a pasta que teve o maior incremento na LOA 2011 em relação a 2010. As justificativa são as obras da Copa do Mundo de 2014. O orçamento saltou de R$ 188 milhões em em 2010 para R$ 800 milhões em 2011.

O Governo espera arrecadar mais em IPVA e ICMS. Além disso, Mato Grosso também deve receber mais repasses federais de convêncios da saúde e da educação e também de IPI, o imposto sobre produtos industrializados da exportação.

O crescimento das receitas também se deve muito aos financiamentos para a Copa de 2014. O dinheiro vem de empréstimos que serão pagos em até 22 anos.

A maior parte do orçamento irá para a área social, que inclui Educação, Saúde, Segurança Pública entre outros. Serão R$ 5,3 bilhões de reais; um aumento de 41%.

O orçamento geral, o Legislativo ficará com R$ 327 milhões de reais e o judiciário com R$ 518 milhões.