Prefeitos veem acordo ao comando da AMM

A necessidade de se construir um entendimento e um consenso, levou dois dos principais nomes para a sucessão da presidência, Nilton Borgato (PP) e Manoel de Freitas Neto (PR) a abrirem entendimentos para definição de uma candidatura única, além da escolha dos demais cargos da direção da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), entidade que congrega 141 prefeituras e se tornou um importante instrumento de interlocução com o governo do Estado e demais poderes constituídos da esfera estadual e até mesmo nacional.

Hoje pelo menos quatro nomes disputam a sucessão do atual presidente Pedro Ferreira (PP) que teria compromisso com Manoel de Freitas Neto, prefeito de Terra Nova do Norte, mas tem admitido nos bastidores que vai tentar construir um entendimento pela sua reeleição. Manoel de Freitas cobra o acordo na época feito entre as principais lideranças políticas do Estado. Nilton Borgato, prefeito de Glória D"Oeste, região da Grande Cáceres, mesmo sendo do PP, é bem visto pelo governador Silval Barbosa que teve em Borgato um aliado de primeira hora na disputa pela reeleição. Por fim, se teria ainda o nome de Meraldo Figueiredo de Sá (PR) que defende o consenso, mas cobra dos demais postulantes que apresentem propostas e condições melhores que as dele para a disputar a entidade.

Certo mesmo é que Nilton Borgato e Manoel de Freitas Neto sentaram-se na mesa de discussões e abriram conversações que podem acabar consolidando um processo que poderá ser vitorioso e inclusive pressionar os demais candidatos a desistirem da disputa o que prenunciaria uma chapa de consenso e o fortalecimento da instituição.

"Abrimos o diálogo e estamos aberto a dialogar com outros postulantes", disse Manoel de Freitas Neto, admitindo que sentou-se com Nilton Borgato e que é possível o entendimento entre todos os prefeitos, desde que ficasse definidas as mudanças e avanços necessários para a instituição defender os interesses dos municípios de uma maneira em geral.

O prefeito assinalou que a idéia de todos é mudar a instituição para melhor e atender a demanda dos municípios com projetos, assistências e inter-relacionamento com os Poderes Constituídos do Estado e da União.