Iphan tomba igreja no Rio e conjuntos urbanísticos de Natal (RN) e Cáceres (MT)

O Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) tombou nesta quinta-feira a Igreja Positivista no Rio, o centro histórico de Natal (RN) e o conjunto urbanístico e paisagístico do município de Cáceres (MT).

Os bens culturais foram protegidos após a última reunião do ano do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, presidido pelo presidente do Iphan, Luiz Fernando de Almeida, e formado por especialistas de diversas áreas, como cultura, turismo, arquitetura e arqueologia.

A Igreja Positivista, que fica no bairro da Glória, no Rio, começou a ser construída em 1890 e ficou pronta em 1897. O templo serviu como sede do apostolado positivista no Brasil. Antes do tombamento, já havia um acordo com o governo do Rio para a recuperação do imóvel. O Iphan está contratando o projeto de restauração da igreja.

O conjunto arquitetônico, urbanístico e paisagístico de Natal foi tombado, englobando a Cidade Alta e parte do Bairro da Ribeira. Apesar das intervenções contemporâneas incorporadas ao longo dos anos, o Iphan avaliou que a representatividade histórica da área que deu início à cidade ainda conserva conjuntos de edifícios e bairros justificam a necessidade da sua preservação como patrimônio cultural brasileiro.

Um dos maiores municípios brasileiros com 24,6 quilômetros quadrados, Cáceres também teve seu conjunto urbanístico e paisagístico protegidos pelo patrimônio cultural. Para tombar a cidade, o Iphan considerou que desde sua fundação, em 1778, o local desempenhou importante papel para a definição e proteção de fronteiras entre terras brasileiras e bolivianas, representando importante documento da história urbana do país.

Amanhã serão avaliados os tombamentos de parte do patrimônio naval brasileiro, do conjunto histórico do município de Paracatu (MG), do centro histórico de São Luiz do Paraitinga (SP) e do registro da festa de Sant"Ana em Caicó (RN) no Livro das Celebrações como Patrimônio Cultural Imaterial.