Partido do vice-presidente eleito, Michel Temer, ficou com cinco dos 37 ministérios
Dilma anuncia cinco ministérios do PMDB e outras 5 pastas
A presidente eleita, Dilma Rousseff, anunciou no início da noite desta quarta-feira (8), por meio de nota, os nomes de mais dez ministros que farão parte do futuro governo. Ao todo, cinco nomes confirmados integram a cota do PMDB, partido do vice-presidente eleito, Michel Temer (SP), o presidente da Câmara dos Deputados.
Foram confirmados os nomes dos peemedebistas Edison Lobão, para Minas e Energia; Garibaldi Alves, para Previdência; Pedro Novais, que chefiará a pasta de Turismo; Moreira Franco, que comandará a Secretaria de Assuntos Estratégicos; além de Wagner Rossi, que permanece na Agricultura.
A presidente eleita também oficializou a indicação de Paulo Bernardo (PT-PR) para o Ministério das Comunicações; de Helena Chagas para a Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República); da senadora Ideli Salvatti (PT-SC), que chefiará a pasta de Pesca e Aquicultura; da deputada Maria do Rosário (PT-RS), que será a nova ministra da Secretaria de Direitos Humanos; e do senador Alfredo Nascimento (PR-AM), que voltará para o Ministério dos Transportes.
Ao todo, o PMDB ficará com seis pastas. Isso porque, além dos nomes anunciados, o ministro Nelson Jobim informou hoje que aceitou convite para permanecer na Defesa. Entretanto, a presidente eleita não oficializou a continuidade de Jobim na pasta, hipótese defendida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Mais cedo, antes do anúncio, Temer disse que "saiu de bom tamanho" a destinação de cinco ministérios, além da Defesa, para o PMDB no governo de Dilma.
Vários dos ministros já oficializados para integrar o futuro governo são petistas: o deputado federal Antônio Palocci, que assumirá a Casa Civil; José Eduardo Cardozo, que comandará o Ministério da Justiça; Gilberto Carvalho, que irá chefiar a Secretaria-Geral da Presidência; Guido Mantega, que permanece na Fazenda; Miriam Belchior, que assume o Planejamento e coordenará o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Para presidir o Banco Central, Dilma indicou Alexandre Tombini, funcionário de carreira da instituição e atual diretor de Normas do banco.
Com os novos anúncios, a maioria dos principais ministros de Dilma já está definida - foram anunciados os titulares de 16 das 37 pastas da administração federal. Entre os postos-chave, ainda falta a confirmação de Defesa, Saúde, Educação e Trabalho.
Leia a íntegra da nota da presidente eleita:
“A presidente eleita da República, Dilma Rousseff, convidou novos ministros para integrar sua futura equipe de governo. A senadora Ideli Salvatti, que assumirá o Ministério da Pesca e Aquicultura; a deputada Maria do Rosário, que chefiará a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República; a jornalista Helena Chagas, para a chefia da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República; o atual ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, que será o titular do Ministério das Comunicações; o senador Garibaldi Alves, que assumirá o Ministério da Previdência Social; o senador Edison Lobão, que retornará ao Ministério de Minas e Energia; o deputado Pedro Novais, para o Ministério do Turismo; o ex-deputado Wagner Rossi, que deverá permanecer à frente do Ministério da Agricultura; o senador Alfredo Nascimento, que voltará ao comando do Ministério dos Transportes; e o ex-governador Moreira Franco, na Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República.
A presidente eleita determinou a seus novos auxiliares que trabalhem de forma integrada com os demais setores do governo para dar cumprimento a seu programa de desenvolvimento com distribuição de renda e estabilidade econômica, assegurando a melhoria de vida de todos os brasileiros.
Assessoria de imprensa da presidente eleita Dilma Rousseff.”
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