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Politica Brasil
Sexta - 03 de Dezembro de 2010 às 00:00

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Nas eleições de 2010 os internautas foram surpreendidos nas redes sociais por solicitações de amizade de candidatos às vagas de presidente, senador, governador, deputado federal e estadual. Aceitá-los significava que, pela primeira vez, o eleitor ficaria por dentro dos principais passos dos candidatos em tempo integral. Mas como se comportaram os políticos catarinenses e os presidenciáveis após essa amizade dentro das redes sociais no período de eleições e o que esses canais representaram e, ainda, representam?

A Humantech, especializada em Gestão do Conhecimento, a partir do núcleo de conteúdo digital e mídias sociais, aprofundou o estudo e avaliou o perfis dos candidatos mais votados nas eleições 2010 dentro das redes.

Foram analisados os 108 candidatos que obtiveram mais de 20 mil votos a deputado estadual e federal, ao senado e ao governo do estado de Santa Catarina, além dos quatro principais concorrentes à presidência. As avaliações foram baseadas em cinco redes (Orkut, Facebook, Twitter, YouTube e Flickr), baseadas em perfis mantidos pelos próprios candidatos ou por sua assessoria antes, durante e depois das eleições.

De acordo com a pesquisa, os perfis dos políticos, no geral, não receberam atualizações após o segundo turno, 31 de outubro, o que reforça a suspeita de que os candidatos utilizaram as redes sociais mais como uma plataforma para pedir votos do que um canal para constituir relacionamentos.

Para o gerente de conteúdo da Humantech, Henrique Puccini, os candidatos se esforçaram para conseguir “amigos”, mas esqueceram de manter o diálogo.  “Nossos políticos tentaram se aproximar do modelo praticado pelo presidente americano, Barack Obama, mas não avaliaram a diferença da cultura digital entre os países, falhando em ouvir e aprender na campanha em SC e no Brasil”.

De acordo com dados da pesquisa, notou-se o esforço de alguns candidatos em obter o maior número possível de amigos nas redes, mas aparentemente não existiu relação entre o número de contatos e a quantidade de votos recebidos. Muitos políticos famosos nas redes, não fizeram o mesmo sucesso nas urnas.

Com o título “Vencedores nas urnas não vencem nas redes sociais”, o estudo pode ser acessado no link - http://www.slideshare.net/humanslide/vencedores-nas-urnas-no-vencem-nas-redes-sociais






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