Humantech desenvolve estudo e aponta o comportamento dos políticos catarinenses e dos presidenciáveis nas redes sociais após as eleições
Vencedores nas urnas não vencem nas redes sociais
Nas eleições de 2010 os internautas foram surpreendidos nas redes sociais por solicitações de amizade de candidatos às vagas de presidente, senador, governador, deputado federal e estadual. Aceitá-los significava que, pela primeira vez, o eleitor ficaria por dentro dos principais passos dos candidatos em tempo integral. Mas como se comportaram os políticos catarinenses e os presidenciáveis após essa amizade dentro das redes sociais no período de eleições e o que esses canais representaram e, ainda, representam?
A Humantech, especializada em Gestão do Conhecimento, a partir do núcleo de conteúdo digital e mídias sociais, aprofundou o estudo e avaliou o perfis dos candidatos mais votados nas eleições 2010 dentro das redes.
Foram analisados os 108 candidatos que obtiveram mais de 20 mil votos a deputado estadual e federal, ao senado e ao governo do estado de Santa Catarina, além dos quatro principais concorrentes à presidência. As avaliações foram baseadas em cinco redes (Orkut, Facebook, Twitter, YouTube e Flickr), baseadas em perfis mantidos pelos próprios candidatos ou por sua assessoria antes, durante e depois das eleições.
De acordo com a pesquisa, os perfis dos políticos, no geral, não receberam atualizações após o segundo turno, 31 de outubro, o que reforça a suspeita de que os candidatos utilizaram as redes sociais mais como uma plataforma para pedir votos do que um canal para constituir relacionamentos.
Para o gerente de conteúdo da Humantech, Henrique Puccini, os candidatos se esforçaram para conseguir “amigos”, mas esqueceram de manter o diálogo. “Nossos políticos tentaram se aproximar do modelo praticado pelo presidente americano, Barack Obama, mas não avaliaram a diferença da cultura digital entre os países, falhando em ouvir e aprender na campanha em SC e no Brasil”.
De acordo com dados da pesquisa, notou-se o esforço de alguns candidatos em obter o maior número possível de amigos nas redes, mas aparentemente não existiu relação entre o número de contatos e a quantidade de votos recebidos. Muitos políticos famosos nas redes, não fizeram o mesmo sucesso nas urnas.
Com o título “Vencedores nas urnas não vencem nas redes sociais”, o estudo pode ser acessado no link - http://www.slideshare.net/humanslide/vencedores-nas-urnas-no-vencem-nas-redes-sociais
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