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Média de 19% de participação feminina nas eleições ainda é baixa, diz TSE
A eleição de uma mulher para o cargo de presidente da República e a previsão na lei da minirreforma eleitoral de reserva de 30% das vagas para candidatas não alteraram a participação feminina no processo eleitoral brasileiro, cuja média nacional permanece estabilizada em torno de 19% das candidaturas, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Nestas eleições, apenas o Estado do Mato Grosso do Sul alcançou o índice de 30% de participação feminina na disputa dos cargos eletivos.
Para Jorge Marley, analista judiciário do TSE, desde o advento da reeleição para presidente da República, governadores e prefeitos, a grande maioria dos chefes de Executivo tem sido reconduzida aos cargos. Em sua avaliação, na prática, seria como se o mandato passasse a ser de oito anos para muitos deles.
Ele também destacou o baixo número de candidaturas em partidos isolados: 80% dos candidatos disputaram as eleições de 2010 por coligações, e o resultado pífio dessas candidaturas isoladas: apenas três senadores eleitos e nenhum governador.
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