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Politica Brasil
Quarta - 24 de Novembro de 2010 às 12:45

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O vice-presidente eleito, Michel Temer (PMDB-SP), admitiu nesta quarta-feira que a Câmara terá dificuldades em atender o pleito dos governadores para votar a Lei Kandir e barrar a aprovação da PEC 300 --que cria um piso nacional para os policiais.

Ao chegar no Congresso, Temer afirmou que vai tentar colocar na pauta do plenário de hoje apenas a emenda constitucional que prorroga por tempo indeterminado o Fundo de Erradicação da Pobreza, cuja vigência termina este ano.

"Estou sentindo um pouco de dificuldade [para atender os governadores]. Ainda vamos ter que fazer muitas conversas. Podemos colocar a PEC da pobreza, mas correndo todos os riscos", afirmou Temer.

Durante encontro ontem, em Brasília, representantes de Estados pediram a votação da Lei Kandir e da PEC da pobreza, para ainda este ano. O problema é que a base, liderada pelo PMDB, condiciona essas duas propostas à emenda do piso dos policiais. Os três textos só podem ser debatidos em sessões extraordinárias da Câmara.

Alckmin (PSDB-SP), Antonio Anastasia (PSDB-MG), Renato Casagrande (PSB-ES), Cid Gomes (PSB-CE), Jaques Wagner (PT-BA) e o vice Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ) foram os responsáveis por apresentar os pleitos aos deputados em reunião ontem na Casa de Temer.

Segundo cálculos do governo, a PEC 300 representaria um impacto de cerca de R$ 43 bilhões para União e Estados. O primeiro turno da emenda já foi aprovado na Câmara, criando um fundo para garantir o benefício aos policiais. O valor dos vencimentos não ficaram definidos, o que deve ser feito por lei.

"O governo chuta um número e temos que aceitar. Se tiver sessão extraordinária na Câmara para votar o pleito dos governadores, vamos querer votar essa igualdade salarial, que é um pleito justo", afirmou o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP).






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